Está cada vez mais forte o burburinho nos bastidores da política de Rondônia acerca da possibilidade de o Partido Social Cristão (PSC) comandado pelo deputado estadual Luizinho Goebel, deixar a base do governo.
O que se comenta é que o grupo liderado por Goebel está interessado em buscar outras alternativas políticas relacionadas às eleições majoritárias.
Se isso realmente acontecer, a debandada dos Sociais Cristãos deixa o Governo ferido eleitoralmente falando.
O PSC tem muito prestígio junto ao governo e goza da confiança do primeiro escalão do Palácio Rio Madeira.
O motivo da possibilidade de distanciamento do PSC das bases governistas ainda é incerto, uma vez que o assunto vem sendo tratado com discrição pelos envolvidos.
Correligionários de ambos os lados apresentam opiniões diversas sobre o conflito, mas ninguém confirma ao certo se o PSC continua ou não aliado do governo.
Alguns chegaram a comentar que o PSC não aceita a possível candidatura do secretário de agricultura, Evandro Padovani, pelo União Brasil, partido comandado pelo governador.
O secretário é sogro de Goebel, que quer a família toda sob seus cuidados. Outra conversa que circula nos bastidores é de que o relacionamento dos governistas com outros grupos geraram ciumeira entre a turma do PSC.
A vinda do deputado Ezequiel Neiva para o União Brasil também tem incomodado Goebel, que divide a base eleitoral no cone sul com Ezequiel e mais dois deputados.
Em que pese o fato de tudo se tratar de rumores não confirmados por nenhuma das partes, a confusão pode gerar um problema de ordem pontual: a construção das nominatas para deputados estaduais e federais.
Os partidos precisam juntar seus candidatos para poderem participar das eleições. Mesmo com a mudança na lei, ainda existe muita vaga pra poucos nomes interessados na disputa.
Com uma confusão entre parceiros, o União Brasil e o PSC precisam se reorganizar estrategicamente pra ontem, pois os prazos estipulados pela justiça eleitoral estão na reta final.