A semana do portovelhense começa com mais uma notícia de rombo no bolso: a cesta básica na capital subiu 2,12% entre janeiro e fevereiro deste ano.
Segundo os dados do Programa de Educação Tutorial (PET), do curso de Economia da Universidade Federal de Rondônia (UNIR), o preço da cesta básica em fevereiro ficou em R$ 541,66. Quase metade de um salário-mínimo, que está em R$ 1.212,00.
Em janeiro, os mesmos produtos custavam R$ 530,44. Em 12 meses os reajustes são de 18,73%. A cesta básica é mais cara 18,42% a mais do que em fevereiro de 2021. Nos três primeiros meses do ano, a subida foi de 2,15%.
Detalhes
Dos 12 produtos pesquisados, sete apresentaram aumento de preço em fevereiro quando comparado com janeiro: farinha (+ 12,54%), tomate (+ 11,33%), feijão (+ 4,99%), café (+ 4,67%), manteiga (+ 4,4%), óleo (+ 3,05%) e carne (+ 0,91%).
Apenas cinco itens que apresentaram queda nos valores: pão (- 6,5%), açúcar (- 3,71%), arroz (- 2,39%), leite (- 1%) e banana (- 0,38%).
Susto
No período de um ano, o susto ainda é maior se calcularmos o quanto alguns produtos ficaram caros. É o caso do café e do tomate, que pesaram no bolso dos consumidores.
A variação foi entre fevereiro de 2021 e fevereiro deste ano: café (85,66%), tomate (57,66%), açúcar (39,1%), banana (30,19%), óleo (22,57%), carne (15,88%), manteiga (10,84%), leite (8,9%), farinha (7,18%) e feijão (5,37%).
Já as diminuições nos preços não foram com a mesma intensidade em itens básicos como arroz (-20,62%) e pão (-6,74), por exemplo.
“Com novo reajuste nos combustíveis, os preços vão impactar diretamente no bolso do consumidor. De forma direta, quando for abastecer o carro próprio e de forma indireta, quando for no supermercado”, alertou Jonas Cardoso, coordenador da pesquisa e professor da UNIR.
Os 12 produtos que compõem a cesta básica são pesquisados em diversos estabelecimentos comerciais de Porto Velho.