CORDA BAMBA: Câmara recebe pedido de destituição de prefeita de Guajará-Mirim

Na tarde desta sexta-feira (18), a população de Guajará-Mirim foi surpreendida com a entrega de um pedido de impeachment da prefeita Raíssa Paes (MDB) na Câmara de Vereadores. 

 

No documento, Francisca Fernandes Ponciano, moradora da cidade relatou diversos crimes supostamente cometidos pela prefeita. Os mais graves foram na saúde, que neste momento está com seu oitavo secretário.

 

Pedido feito por moradora de Guajará-Mirim destaca problemas na administração. 

 

O último titular, mesmo com prisão domiciliar, cumpre pena por falsidade ideológica, falsificação de documento público, além do exercício ilegal da profissão de médico. Ele foi condenado pela Justiça Federal e já teve seis pedidos de relaxamento de pena negados pelo TRF-3.

 

Mais

 

Um outro morador da cidade (que não teve o nome divulgado), representando um grupo de famílias, também deu entrada no pedido de destituição da prefeita Raíssa Paes e relacionou vários crimes administrativos supostamente cometidos por ela, no primeiro ano de mandato. 

 

Outras denúncias contidas nesse segundo pedido são relacionadas ao descumprimento do orçamento do município, sendo que a gestão de Raíssa Paes deixou de investir mais de 2 milhões e 200 mil reais na Secretária de Saúde mesmo diante de todo o caos instalado no setor, conforme matéria divulgada pelo Rondoniaovivo recentemente. 

 

Ambos pedidos estão com dezenas de cópias de documentos públicos provando uma suposta omissão de Raíssa Paes com a própria Câmara de Vereadores, onde ela não respondeu questionamentos e nem atendeu nenhuma das convocações para prestar esclarecimentos aos parlamentares. 

 

Também foram citados vários pedidos de providências que não foram atendidos nem respondidos, conforme determina a Lei Orgânica do município. Agora, os dois processos podem ser aceitos ou não pela Mesa Diretora da Casa de Leis.

 

Detalhes

 

O pedido de Francisca Fernandes Ponciano trouxe vários trechos, onde destaca a falta de probidade de Raíssa Paes no trato com o dinheiro público. 

 

“Não há desculpas contra os FATOS que são tipificados pela lei como CRIME, passível de punição, no caso, voltamos a repetir, o de CASSAÇÃO DO MANDATO da denunciada pela Câmara, que é competente para o ato”.

 

Segundo ela, a decisão está nas mãos dos vereadores de Guajará-Mirim.

 

“Por fim, fato é que quem detém o poder de cassar a Prefeita por crime POLÍTICO-ADMINISTRATIVO com os que se comprovaram aqui, é a Câmara, e esse poder não é revisto em decisão pelo Judiciário por se tratar de questão específica como a própria Lei diz, por isso senhores Vereadores, aproveitem esse momento e eu os peço, reflitam e RECEBAM a presente denúncia, apurem os fatos, tirem suas conclusões e por fim condenar a denunciada para que o nosso município possa avançar”.