‘Uma guerreira’! Assim podemos falar da pequena Emanuelly Corrêa Salazar, que tem menos de mês de vida, e está intubada no Hospital de Base de Porto Velho, utilizando equipamentos de ventilação mecânica. A pequena nasceu com malformações, dentre elas a que está afetando o seu estado de saúde é atresia de coanas, que corresponde à falha no canal respiratório, impedindo a respiração.
A mãe dela, Adriana Corrêa, contou ao
Rondoniaovivo que a bebê saiu do ventre para um leito especial da Unidade de Terapia Intensiva, onde foi intubada.
“A minha Manu nasceu dia 12 de novembro e foi direto para a UTI para ser intubada. No dia 13, ela ainda conseguiu respirar sozinha e ficou alguns dias respirando bem. Só que aí no domingo ela já teve uma piora. Ela ficava perdendo a saturação toda hora e de novo ela foi intubada”, relatou a mãe.
Manu está intubada na UTI do HB | Foto: Arquivo pessoal
Após o retorno à UTI, os médicos identificaram que ela tinha atresia de coanas. Nesse caso, Manu nasceu com os dois canais de respiração fechados, podendo respirar apenas pela boca.
Laudo médico atesta doença de Manu | Foto: Arquivo pessoal
“Os médicos ainda ficaram abismados porque eles não sabem como ela conseguiu respirar pela boca. Eles disseram que bebês recém-nascido só respiram pelo nariz e ela não. Ela está lutando. A minha Manu está lutando”, comenta a mãe angustiada.
O quadro de Emanuelly, descreveu a mãe, pede que seja realizada a cirurgia para corrigir a atresia de canoas. Caso contrário, a bebê terá de ficar utilizando equipamentos para respirar e, devido a vulnerabilidade, corre o risco de contrair outras infeções.
Adriana disse que foi orientada pelos médicos do HB para que desse entrada no TFD (Tratamento Fora de Domicílio). Apesar de necessário Adriana afirmou que a aprovação desse direito não é tão fácil de se conseguir.
“Eu fui na Sesau (Secretaria de Saúde de Rondônia) e levei os documentos. Só que lá, uma moça me falou pra eu mesma correr atrás e conseguir uma vaga num hospital particular para minha filha. Ela disse que o TFD é muito difícil de conseguir e por isso é melhor eu fazer isso, mas mesmo assim eu dei entrada no TFD porque eu tenho fé”, relatou.
Adriana afirmou que o governo deu um prazo de até a próxima terça-feira (7), para dar uma resposta sobre a aprovação do TFD.
Protocolo que de entrada no TFD | Foto: Arquivo pessoal
O que é TFD?
O Tratamento Fora de Domincílio é um direito ofertado geralmente às pessoas com câncer, onde necessitam de tratamento em outros locais, mas pessoas diagnostícadas com outras doenças que não seja possível o tratamento no Estado, também têm direito. Nesses casos, o governo é responsável pelos custos de deslocamento e sobrevivência.
Como ajudar?
Devido ao caso ser de extrema urgência, não tendo tempo para esperar, Adriana está solicitando ajuda para conseguir realizar o procedimento da pequena Emanuelly em um hospital particular, fora do Estado.
Ela afirmou que já procurou uma unidade que faz essa cirurgia em Florianópolis (SC), mas o valor, somente da operação, custa cerca de R$ 20 mil.
Quem quiser fazer ajudar, pode doar via PIX (69993047388), ou entrar em contato Adriana pelo número (69) 99304-7388.
O que diz o Governo?
O
Rondoniaovivo entrou em contato com a Secretaria Estadual de Saúde, mas até a publicação desta reportagem não obteve resposta.