NO BRASIL: Advogado que manteve mulher em cárcere privado em RO quer estado de defesa

O caso aconteceu em Porto Velho

NO BRASIL: Advogado que manteve mulher em cárcere privado em RO quer estado de defesa

Foto: Divulgação

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O advogado bolsonarista Douglas Ivanowski Bertelli Kirchner assinou um pedido protocolado pela Associação Nacional Ministério Público Pró-Sociedade, composta por membros do MP, na última terça-feira (16), junto à Presidência da República, para que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) declare “Estado de Defesa” no País devido à crise durante a pandemia de Covid-19.
 
Em 2016, Kirchner foi demitido pelo Conselho Nacional do Ministério Público devido a casos de violência contra sua mulher. O caso aconteceu em Porto Velho.
 
Em agosto de 2014 o Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher determinou medidas protetivas urgentes a favor da esposa do procurador da República Douglas Ivanowski Kirchiner, do Ministério Público Federal em Rondônia, devido a acusações de agressões físicas cometidas por ele e por uma pastora evangélica contra a mulher.
 
Tamires, a esposa do procurador, foi submetida a diversos episódios de violência, incluindo surras de cinto e cipó, agressões verbais, cárcere privado e outros maus- tratos e humilhações.
 
Ela relatou ter sido trancafiada no alojamento de uma igreja evangélica pela pastora, onde apanhava, passava fome e sofria outros tipos de maus tratos, tudo com apoio do marido ou praticados por ele.
 
Douglas Kirchner, com imagem da esposa espancada, e os deputados Filipe Barros e Chris Tonietto com Bolsonaro (Montagem)
 
 
De acordo com a denúncia, Tamires afirma que após se casar com o procurador passou a residir no alojamento da igreja que frequentavam.
 
Porém, ao tentar se separar do marido a pastora da igreja teria lhe dado uma surra de cipó após a trancar no alojamento. A denúncia diz ainda que Kirchiner teria consentido com as agressões contra a mulher e que ele próprio também teria dado surras de cinto e cipó na suposta vítima.
 
Ao descrever os maus tratos que sofria, Tamires relatou ainda que passou a ficar trancada na igreja e só podia se alimentar depois que todos comessem. Ela foi também obrigada a dormir no chão com um ventilador, sem cobertor, e por isso ficou doente.
 
A mulher declarou ainda que após ficar doente passou a ser agredida pelo marido com golpes de cinto e que ainda ficou dois dias sem comer e trancafiada no alojamento da igreja, situação que lhe causou anemia a ponto de desmaiar. Ela afirma que o marido aceitava tudo o que a pastora da igreja fazia contra ela.
 
Após conseguir fugir, ela passou a dormir na rua e foi acolhida na casa de pessoas que a encontraram nessa situação. Ela conseguiu na justiça a medida protetiva para que não seja levada de volta para a igreja. Ele foi transferido de Rondônia.
 
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