De acordo com o presidente do sindicato da categoria, Francinei Oliveira, o atual sistema de transporte coletivo acabou
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Uma cidade aonde os serviços básicos não chegam de forma digna à sua população, assim é a realidade de grande parte dos portovelhenses que precisam da prefeitura de Porto Velho para acesso a coisas simples como saúde, transporte e educação.
Porto Velho (RO), cidade onde as crianças da zona Rural sequer iniciaram o ano letivo por falta transporte escolar e que as UPAS e UBS fazem cidadãos esperarem frustradamente por cinco horas na busca de um atendimento médico, está sem o serviço de transporte coletivo desde a última segunda-feira (20).
Os trabalhadores exigem o pagamento dos salários de abril, maio e junho. A situação para eles só não é mais complicada porque o prefeito da capital, o ex-promotor Hildon Chaves (PSDB), pagou salários atrasados para evitar o colapso total do serviço.
De acordo com o presidente do sindicato da categoria, Francinei Oliveira, o atual sistema de transporte coletivo acabou porque o detentor do serviço, o Consórcio SIM, está quebrado e muito provavelmente não irá pagar todos os salários atrasados.
“Infelizmente a realidade é essa, vão receber o mês de abril, mas os meses subsequentes infelizmente não. Nós estamos trabalhando em um sistema falido, porque o nosso sonho e dos outros pais de família é que essa nova empresa venha operar o sistema”, disse Francinei Oliveira.
Nova empresa cancelada
Para assumir o serviço em Porto Velho no lugar do Consórcio SIM, Hildon Chaves havia firmado contrato de R$ 1,04 bilhão com a empresa de transporte JTP que entraria em atividade a partir do mês de setembro.
Porém, a juíza Inês Moreira da Costa, da 1ª Vara de Fazenda Pública de Porto Velho, suspendeu o processo administrativo que formalizou a licitação, isso após denuncias de possíveis irregularidades no processo licitatório, entre elas, a faltade competência financeira da JTP.
Hildon Chaves recorreu à decisão da Justiça, e tanto os trabalhadores, quanto os cidadãos, aguardam o desenrolar desse imbróglio se vendo cerceado do direito ao transporte.
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