ABAITARÁ: Centro Técnico de RO forma 34 técnicos em agroecologia, em sua maioria indígenas

Abaitará oferece três cursos técnicos de nível médio, sendo eles em Agronegócio, Agroecologia, e Agropecuária

ABAITARÁ: Centro Técnico de RO forma 34 técnicos em agroecologia, em sua maioria indígenas

Da etnia Djeoromitxi (Jaboti), Jacilene agora pretende cursar a faculdade de Engenharia Ambiental / Foto: SECOM-GOVERNO DE RONDÔNIA

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Jacilene Jaboti, 19 anos, é uma entre os 34 formandos do Curso Técnico em Agroecologia que se formaram na noite de sábado (30), em cerimônia realizada na sede do Centro Técnico Estadual de Educação Rural – Centec Abaitará, em Pimenta Bueno.

 

A jovem, que veio de Guajará Mirim para estudar no Instituto, se mostrou bastante emocionada durante a cerimônia. “O que eu mais gostei durante o curso foi todo o aprendizado que vou levar para a vida, podendo ajudar outras pessoas e as amizades que surgiram. Este é um momento de muita felicidade”, destaca.




 

A indígena, da etnia Djeoromitxi (Jaboti), pretende cursar a faculdade de Engenharia Ambiental. “Eu aprendi muita coisa sobre a agricultura familiar, desenvolvimento rural, sustentabilidade e empreendedorismo. Quero continuar aprendendo mais e levando esse conhecimento para a minha comunidade. Estou muito feliz pela minha formatura, e por tudo o que a Escola Abaitará me ensinou”, conclui.

 

O Abaitará é um instituto de ensino profissionalizante que oferece aos seus alunos toda uma estrutura diferenciada, com equipamentos e instalações agropecuárias próprias para o ensino teórico e, principalmente, prático.

 

 

 

Esta é a quinta turma formada pelo curso de Educação Profissional Técnico em Agroecologia

 

 

 

Os jovens que estudam no Abaitará passam por um processo seletivo e podem optar por três cursos técnicos de nível médio, sendo eles em agronegócio, agroecologia, e agropecuária. Através destes cursos, o Abaitará promove o desenvolvimento econômico no campo, reduzindo o êxodo rural.

 

A turma de Jacilene Jaboti, composta por alunos indígenas e filhos de agricultores, é a 5ª formada pelo curso de Educação Profissional Técnico em Agroecologia, promovido pelo Instituto Estadual de Desenvolvimento da Educação Profissional do Estado de Rondônia (Idep), através do Centec Abaitará.

 

Com a formação em Agroecologia, os formandos poderão atuar, por exemplo, em propriedades rurais, empresas de consultoria agrícola, instituição de assistência técnica, extensão rural e pesquisa, comércio do agronegócio e, ainda, como profissionais autônomos e em empreendimentos próprios.

 

Durante o juramento, realizado pela estudante Aylla Fernanda de Melo Maciel, os formandos se comprometeram em atuar de forma compromissada com o meio onde vivem. “Juramos, perante a todos, que no exercício de nossa profissão e conscientes de nossa responsabilidade social e ambiental, atuarmos com dignidade, competência e ética. E utilizarmos os conhecimentos a nós transmitidos, em uma incessante busca, com respeito e valor aos conhecimentos tradicionais, os limites, fases e ciclos da natureza no anseio de um desenvolvimento sustentável a todos”, assim juraram os formandos da 5ª turma de Agroecologia do Centec Abaitará.

 

 

 

 

Sempre com foco na promoção do desenvolvimento rural harmônico e sustentável, a metodologia de ensino do Instituto associa ainda métodos de pesquisa e extensão tecnológica relacionados aos sistemas de produção, fortalecimento da agricultura familiar, empreendedorismo, associativismo.

 

O Abaitará funciona em regime de internato, com o sistema de ensino subsequente e integrado, com duração dos cursos de 1 a 3 anos para a formação de técnicos em Agroecologia, Agropecuária e Agronegócios.

 

Em sua fala, a diretora do Centec Abaitará, Telma Aparecida Pinto, destacou a luta destes jovens para garantir a sua formação. “Hoje é um momento especial para todos nós, que acompanhamos o esforço destes alunos. Esta turma se caracteriza pela singeleza, força, resistência e determinação dos povos indígenas e dos jovens sonhadores, filhos de agricultores, que foram à luta, se dedicaram e hoje se tornam profissionais, técnicos em Agroecologia”, ressaltou.

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