O pedido foi feito pelo Sindicato dos Soldados da Borracha e Seringueiros na Amazônia Ocidental Brasileira aos governos Lula da Silva e Dilma Rousselff.
Foto: Divulgação
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Os soldados da borracha para receberem atendimento médico e hospitalar nas unidades das Forças Armadas espalhadas na Amazônia Ocidental, para isso acontecer, precisam apenas à manifestação positiva do Ministério da Defesa.
O pedido foi feito pelo Sindicato dos Soldados da Borracha e Seringueiros na Amazônia Ocidental Brasileira aos governos Lula da Silva e Dilma Rousselff. A medida só vem sendo discutida, efetivamente, agora, no governo Temer, depois de intervenções atribuídas à Vice-Presidência da entidade, em Porto Velho.
Em telefonema ao Vice-Presidente do SINDSBOR, George Telles (Carioca), nesta terça-feira (14), o Chefe de Gabinete do Secretário Nacional dos Direitos Humanos, Paulo Rocha, garantiu, no entanto, que, “a solicitação foi apreciada pelo Ministério dos Direitos, através da Secretaria Nacional, está sendo avaliada pelo Ministério da Defesa”.
Convocados e recrutados pelo Ministério da Guerra no governo Getúlio Vargas, durante o período de 1942-45, durante a Segunda Grande Guerra, milhares de nordestinos foram atraídos pela propaganda Getulista a virem para os seringais da Amazônia em troca de soldos polpudos e garantias de habitação. Além de uma indenização após o grande conflito na volta ara a casa.
Passada a rendição de Adolpho Hitler, dos italianos e japoneses, os soldados da borracha ficaram à margem da sociedade da época e não receberam o que o governo de Getúlio Vargas havia prometido. Muitos perderam a vida por contraíram malária e a maioria foi devorada por animais selvagens e peçonhentos.
Aos que restam vivos, vítimas de doenças contagiosas e ou mesmo morando e vivendo sem a cobertura social dos programas governamentais, lutam na Justiça para que as promessas de Getúlio (casa, indenização e o reconhecimento na condição de combatentes de guerra) sejam cumpridas, afirma Carioca.
-Todos os soldados da borracha convocados e recrutados no período da Segunda Guerra Mundial, têm seus nomes inscritos no Livro do Panteão da Liberdade, em Brasília, revela o Vice-Presidente do SINDSBOR.
Com o atendimento médico-hospitalar garantido pelo Governo Federal, através da do aval do Ministério da Defesa, a partir da sua homologação, no caso de Rondônia, os soldados da borracha filiados ao Sindicato da categoria, passam a receber atenção no Hospital da Guarnição, em Porto Velho. A maioria, hoje, já ultrapassa a casa dos 80 anos.
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