De acordo com o policial, a única sobrevivente do ataque, uma garota de 17 anos, já foi ouvida, mas não conseguiu identificar os assassinos.
Foto: Divulgação
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O FOLHA DO SUL ON LINE acaba de entrevistar um agente da Polícia Civil de Vilhena que está participando das investigações sobre a chacina que deixou cinco mortos na cidade de Cabixi. O crime aconteceu na madrugada do dia 03 de abril e chocou todo o Cone Sul.
De acordo com o policial, a única sobrevivente do ataque, uma garota de 17 anos, já foi ouvida, mas não conseguiu identificar os assassinos. A adolescente, que tem um filho, estava participando de um churrasco com as vítimas quando quatro homens em duas motos chegaram ao local. Inicialmente, as informações davam conta de que seriam três os autores do massacre.
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A menor disse à polícia que, assim como os colegas, também foi obrigada a se deitar. Ela teria visto os disparos contra cada um dos amigos (no corpo e na cabeça), e quando chegou sua vez, os assassinos, que usavam capacetes com viseiras e roupas pretas, simplesmente saíram do barraco. Eles não disseram nenhuma outra frase a não ser a que foi usada para obrigar o grupo a se deitar.
Para o policial, a jovem foi poupada apenas por ser mulher, embora uma outra, com aparência masculina, tenha sido morta com os demais. “Quem participou da ação tem experiência”, diz o investigador, acrescentando que o caso esta sendo apurado pela DPC de Cerejeiras.
Quando os homens de preto saíram, a garota foi até o hospital de Cabixi, que fica próximo ao palco de chacina, e acionou a PM usando o telefone da unidade. Embora corra um boato na cidade, de que novas execuções estariam marcadas, a garota não está sob proteção policial, uma vez que não tem nenhuma informação que possa levar aos suspeitos.
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