”O babaçu é abundante na região e tem um grande potencial econômico, além de exercer um importante papel na preservação do meio ambiente, mas é subaproveitado na região”, segundo o diretor da entidade, Elias Correa Alves .
Foto: Divulgação
Receba todas as notícias gratuitamente no WhatsApp do Rondoniaovivo.com.
Assessor da Fundação Banco do Brasil elogiou o trabalho realizado pela ONG Raiz Nativa no projeto de assentamento.
Assessor da Gerência de Monitoramento e Avaliação (Gemav) da Fundação Banco do Brasil, Clayton Maciel visitou, na ultima semana, o Projeto de Assentamento Joana D`Arc I e II, em Porto Velho , para acompanhar o trabalho da ONG Raiz Nativa voltado para a exploração organizada da cadeia do babaçu e fortalecimento de outras atividades dos pequenos agricultores.”O babaçu é abundante na região e tem um grande potencial econômico, além de exercer um importante papel na preservação do meio ambiente, mas é subaproveitado na região”, segundo o diretor da entidade, Elias Correa Alves .
“As visitas do representante da Gemav são uma oportunidade de avaliar a realização dos projetos - se os mesmos estão atendendo aos objetivos propostos - e também de entrar em contato, conhecer os parceiros do trabalho e garantir a transparência da aplicação dos recursos da FBB junto aos órgãos de controle”, explicou o assessor.
O projeto desenvolvido pela Raiz Nativa, com apoio da FBB, atende a mais de 150 famílias do Joana D`Arc , em parceria com o Governo Federal, Fundo Amazônia e BNDES Além da cadeia do babaçu, também é direcionado para o aprimoramento de outras atividades desenvolvidas dentro do projeto de assentamento, com destaque para a produção de mudas para o reflorestamento de áreas degradadas.
Capacitação
Para o desenvolvimento específico do babaçu, integrantes da Associação dos Produtores Rurais da Linha Quinze (ASPRORULQ) receberam capacitações e qualificações em áreas multidisciplinares para potencializar o uso da palmeira, através do manuseio, aproveitando toda matéria prima para produzir e comercializar seus subprodutos, explica a responsável técnica pelo Projeto, Neide Faccin.
Por meio do projeto, a Raiz Nativa disponibilizou um equipamento de beneficiamento do babaçu no Joana D’Arc, que está pronto para a extração do óleo e do mesocarpo da fruta e a confecção de peças artesanais com a casca do babaçu.
Clayton Maciel afirma que verificou resultados positivos da atuação da Raiz Nativa no assentamento. “Pude verificar que os agricultores estão bem estruturados e trabalham com profissionalismo e que o projeto está sendo implementado de forma produtiva”, afirmou.
Fundação Banco do Brasil
A FBB atua com dois grandes programas na Amazônia, o Ecoforte Redes, voltado para o estímulo ao empreendedorismo econômico solidário, e o Ecoforte Extrativismo, no qual está incluído o babaçu. Os programas são realizados em parceria com o Governo Federal, Fundo Amazônia e BNDES. Clayton Maciel informa que atualmente, o órgão está elaborando o orçamento bianual, de 2017 e 2018 e não há uma definição sobre a abertura de novos editais para a implementação de projetos da Fundação Banco do Brasil.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!