O cancelamento partiu do DNIT (Departamento Nacional de) que pela terceira vez decidiu paralisar a obra. O contrato estava sob responsabilidade do consórcio construtor EQUIPAV, constituído pelas empresas Concresolo e Madecon.
Foto: Divulgação
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Símbolo de má administração pública há quase dez anos, os inacabados viadutos de Porto Velho, localizados na área urbana da BR-364, mais uma vez teve o contrato de retomada das obra cancelado.
O cancelamento partiu do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes), que pela terceira vez decidiu paralisar a obra. O contrato estava sob responsabilidade do consórcio construtor EQUIPAV, constituído pelas empresas Concresolo e Madecon.
Esse consórcio chegou timidamente retomar as obras, porém, uma exigência do TCU (Tribunal de Contas da União) assustou o consórcio que decidiu sair do negócio. O tribunal exigiu que o consórcio tomasse para si os prejuízos deixados pelas empresas anteriores que frustradamente tentaram construir os viadutos.
Além de sair do negócio, o consórcio ainda irá na justiça cobrar aproximadamente R$ 5 milhões pelo breve serviço realizado no local. Mais um prejuízo que o contribuinte terá de arcar em uma das obras mais problemáticas da história da capital rondoniense.
Solução
Com mais uma empresa que pula fora do negócio, a construção dos viadutos de Porto Velho podem ficar definitivamente sob responsabilidade das Forças Armadas, através do 5º Batalhão de Engenharia e Construção.
A proposta vem sendo analisada pelo senador peemedebista Valdir Raupp, que já iniciou as conversas como alto comando do 5º BEC, Raupp já teria se encontrado com o General Costa Neves, da 17ª Brigada de Infantaria de Selva.
A entrega das obras dos viadutos da capital rondoniense para o Exército já havia sido pauta na última eleição para prefeito da capital, porém durante os embates políticos, o então candidato e atual prefeito, Mauro Nazif (PSB), se posicionou contrário à essa posição, pois de acordo com ele, a obra deveria ser repassada para empresas da capital.
Quatro anos se passaram e nada foi feito, enquanto isso, a comunidade portovelhense permanece atenta ao rumo que tomará essa dramática história de corrupção, incompetência e imoralidade pública.
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