FECOMÉRCIO discute novos rumos da aviação comercial em Rondônia
Foto: Divulgação
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Representantes do Sistema Fecomércio-RO, Infraero, Governo de Rondônia e ABAV-RO reuniram-se na manhã desta terça-feira 08.12 na Sala de Reuniões da Fecomércio-RO para discutir o futuro da aviação comercial em Rondônia.
A pauta da reunião girou em torno da situação da infraestrutura dos aeroportos de Rondônia no eixão da BR-364 e ainda sobre a Lei de Incentivo aprovada pelo Executivo que reduziu a alíquota dos combustíveis de aviação de 25% para 4% e sua adesão pelas empresas de aviação que atuam dentro do Estado.
“Estamos buscando algumas alternativas junto a parceiros e empresários do setor para o fortalecimento do turismo regional. Sabemos da nossa potencialidade turística, mas precisamos garantir uma estrutura adequada se quisermos alçar, literalmente, vôos maiores no setor do Turismo”, disse o presidente da Fecomércio-RO, Raniery Coelho.
O foco central da questão é a falta de infraestrutura dos aeroportos rondonienses que não suportam aeronaves pesadas, ou carecem de estrutura tecnológica ou logística, o que por si só afastam a possibilidade de aumento de vôos regionais. Cada aeroporto rondoniense tem sua própria peculiaridade.
“O de Vilhena, por exemplo, não possui brigada de incêndios suficientes; o de Ji-Paraná carece de aparelhagem para garantir a segurança de pousos e decolagem noturna. A GOL tem interesse de usufruir do benefício da queda na alíquota, mas a falta de estrutura limita nossa atuação no Estado”, disse Claudio Neves, vice-presidente da GOL, que esteve presente à reunião.
Durante a discussão, Cláudio Neves fez uma proposta de criação de um voo internacional pela empresa com destino a países em que o Rondônia já possui pré-acordos ou acordos de cooperação como é o caso de Peru e Bolívia. Essa proposta vai fazer com que a Infraero se esforce ainda mais para o alfandegamento do aeroporto internacional. “A GOL tem interesse nessa redução tributária, mas trabalha com planejamento a longo prazo. É claro que a redução de imposto é interessante e a empresa pode repensar sua estratégia”, comentou.
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