DESCASO - Servidores da SEMUSA trabalham no calor e com banheiro interditado

Da Redação

20 de Novembro de 2015 às 10:02

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Banheiros em péssimas condições de uso, sistema de ar refrigerado comprometido e um calor insuportável enfrentado diariamente, principalmente no período da tarde são um dos problemas que os servidores da SEMUSA (Secretaria Municipal de Saúde de Porto Velho) estão enfrentando. Um dos problemas, calor é por conta de uma penosa jornada de trabalho que foi imposta pelo secretário do órgão, Domingos Sávio que hoje é de período permanente.

Durante uma rápida visita ao órgão foi fácil observar os problemas, servidores se abando com papeis, para amenizar o forte calor que o sistema de refrigeração não está dando conta de suprir. No banheiro a situação é mais precária, pois o local muito sujo foi interditado por uma equipe da vigilância sanitária. Lixo espalhado, pía com limo, assento do vaso quebrado e chão com muita sujeira foram alguns dos pontos encontrados no banheiro, motivos estes que levaram a vigilância a lacrar um dos sanitários.

Cleveland Heron - Conselheiro Municipal de Saúde

Preocupado com a situação dos servidores, Cleveland Heron, “Clive” Conselheiro Municipal de Saúde foi convidado pelos servidores do órgão a questionar junto a direção sobre os problemas que eles estão enfrentando. Clive disse, que o fato que está ocorrendo no órgão é inaceitável, pois a secretaria que cuida da saúde da população não está zelando pelo bem estar de seus funcionários. Muitos deles são privados de realizarem suas necessidades fisiológicas, devido a “imundice” que se encontra o banheiro.

O conselheiro informou, que ouviu de pessoas que ele prefere não citar nomes, para evitar que as mesmas sofram represálias, que os problemas apontados foram reclamados ao secretário e as devidas soluções ficam sempre na promessa. Um exemplo é o caso da refrigeração, que os boatos apontam, que será resolvido quando for realizado um processo de licitação, onde será contratada uma firma para da manutenção no ar condicionado.

Outro fato que serve de alerta para o secretário do órgão é que fios elétricos estão expostos para fora das tomadas, que não possuem tampa. “Será que só vão arrumar isso (tomadas), depois que o trabalhador tomar um choque e cair duro no chão”, disse uma senhora.

O prédio teve de sofrer algumas adaptações e alguns obstáculos que existiam na antiga loja, hoje se transformaram em pequenos “gargalos”, que em uma oportunidade acabou causando um acidente com um servidor.

O prédio onde o órgão está funcionando foi ocupado há pelo menos seis meses e o contrato de locação gira em tono de R$ 1 milhão ao ano.

O conselheiro reconhece que as atividades de saúde é prioridade essencial da população, porém, a segurança e o bem estar dos servidores devem ser respeitados com dignidade. Portanto, com a finalidade de preservar o direito dos servidores, “Clive” vai pedir a Domingos que enquanto perdurarem os problemas, os servidores trabalhem apenas em um período, manhã.

Banheiro da SEMUSA,interditado pela Vigilância Sanitária Municipal

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