Urologia pediátrica realiza mais de 170 procedimentos
Foto: Divulgação
Receba todas as notícias gratuitamente no WhatsApp do Rondoniaovivo.com.
Com pouco mais de um ano de implantação, o programa de urologia pediátrica do Hospital Infantil Cosme e Damião (HICD), em Porto Velho, já realizou mais de 170 procedimentos cirúrgicos de baixa, média e alta complexidade.
No total, 580 crianças com problemas urológicos foram selecionadas pelo programa e estão sendo atendidas até zerar a demanda, explica o secretário estadual de Saúde, Williames Pimentel, ao fazer o primeiro balanço do novo serviço oferecido pelo governo de Rondônia através do Sistema Único de Saúde (SUS).
Trata-se de um serviço pioneiro na medicina pública de Rondônia. Dois especialistas atendem a parte de ambulatório e realizam as intervenções cirúrgicas.
De acordo com o secretário, o serviço reduziu em pelo menos 40% a procura por Tratamento Fora de Domicílio (TFD), para esta especialidade. Além da comodidade fazer o tratamento perto da família, o programa gerou uma economia para o Estado de passagens aéreas, estadia e alimentação.
RELATOS DE VIDA
Segundo os médicos urologistas pediátricos Petrus Souza e Pierre Souza, que estão à frente do programa, são muitos relatos de vida testemunhados por eles. Petrus cita o caso de um menino de dez anos, que nasceu com complicações graves em um dos rins.
O garoto foi diagnosticado apenas ao cinco anos. Ele sofria muito com dores e infecções. O rim doente não o ajuda em nada e prejudicava muito sua qualidade de vida, conta Petrus.
Semana passada o drama acabou. Ele passou por procedimento cirúrgico de alta complexidade e teve o rim retirado. Agora, em recuperação, a criança já sorri com a certeza de poder ter uma vida normal, sem dores e as infecções que sempre o debilitou.
Maria Guedes de Souza, mãe do garoto, explica que desde bebê ele sofria muito. Os diagnósticos errados que recebeu retardaram muito a cirurgia.
PRECONCEITO
Nilvânia Rodrigues, moradora de Alta Floresta, conta seu filho, de 10 anos, passou por um procedimento para correção de uma má formação no órgão sexual. Ela conta que o garoto sofria muito preconceito devido à anomalia. Chegou a pensar em deixar de ir à escola, devido ao bullying. Hoje, isso acabou, fala emocionada.
FIM DOS MITOS
Pierre Souza afirma ser preciso acabar com alguns mitos. Ele diz que há uma concepção errada de pais e alguns médicos de que o melhor é esperar a criança crescer para passar por um procedimento.
Ele diz que isso apenas retarda e, em muitos casos, piora a condição do paciente. Quanto mais cedo o diagnóstico e o tratamento ou cirurgia acontecer, melhores são as chances de ampla recuperação. Já fiz cirurgia em bebê de nove meses, afirma Pierre Souza.
A política de comentários em notícias do site da Rondoniaovivo.com valoriza os assinantes do jornal, que podem fazer comentários sobre todos os temas em todos os links.
Caso você já seja nosso assinante Clique aqui para fazer o login, para que você possa comentar em qualquer conteúdo. Se ainda não é nosso assinante Clique aqui e faça sua assinatura agora!
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!