Políticos acampam na prefeitura a favor dos trabalhadores do transporte público
Foto: Divulgação
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Mais de mil e duzentos trabalhadores ligados ao setor de transporte coletivo poderão ficar sem emprego assim que a Prefeitura de Porto Velho finalizar o trâmite legal do Chamamento Público em
caráter emergencial. O certame foi aberto com o objetivo de contratar nova empresa para executar os serviços na cidade.
Em decorrência disso, vereadores e deputados estaduais resolveram protestar literalmente acampando em frente à sede da prefeitura.
Os políticos envolvidos pretendem ficar no local até que o Executivo Municipal reveja a situação desses profissionais.
O entendimento pacificado entre as autoridades é que não há ainda nenhum acordo judicial com a nova empresa ou assinado pela atual gestão que garanta esses empregos ou, pelo menos, o pagamento de rescisões trabalhistas, que pode chegar ao montante de R$ 30 milhões.
Encampam o movimento os vereadores Everaldo Fogaça (PTB), Eduardo Rodrigues (PV), Márcio Pacele (PSB) e Cláudio da Padaria (PC do B) e os deputados estaduais Hermínio Coelho (PSD) e Jesuíno Boabaid (PT do B).
Na visão de Fogaça, a Prefeitura de Porto Velho age de má-fé em mais uma falha gravíssima administrativa:
“A média de membros por família é de quatro pessoas por lar. Por isso é bom que fique claro que não serão apenas os mais de mil e duzentos trabalhadores que serão afetados, serão eles e seus familiares, podendo chegar a o número exorbitante de 4.800 pessoas desamparadas, sem emprego, sem renda, sem ter o que comer. Estou junto nessa luta com colegas da Câmara de Vereadores e os deputados estaduais para que essa injustiça não seja cometida. Essa gente não pode pagar o preço da gestão irresponsável”, disse o vereador petebista.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!