Produtores sofrem prejuízo com falta de armazéns

Produtores da região de Cerejeiras e municípios adjacentes sofrem com a demora no recebimento da soja pelos armazéns da região.

Produtores sofrem prejuízo com falta de armazéns

Foto: Divulgação

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Produtores da região de Cerejeiras e municípios adjacentes (Pimenteiras, Colorado, Cabixi e Corumbiara) sofrem com a demora no recebimento da soja pelos armazéns da região. Alguns produtores reclamam que parte da soja está estragando em cima dos caminhões. Enquanto os caminhões esperam para serem descarregados, as colhedeiras precisam parar e esperar.

Cerca de 40% da lavoura ainda não foi colhida – A região tem uma área plantada de 105 mil e a produção da região citada é de 340 mil toneladas. Devido as chuvas a soja chega no armazém com cerca de 25 a 28% de humidade (o normal seria de 15%) e precisa esperar cerca de 48 horas para ser descarregado.




A produção cresce 10% ao ano e pode chegar a 230 mil hectares e mais de 700 mil toneladas, considerando as áreas que ainda podem ser exploradas na região.

O que aconteceu?

Devido a cheia do Madeira, a balsa está parada. A retirada dos grãos secos e prontos pra exportação está lenta. Com isso a entrada de mais produto nos silos fica prejudicada.

Os silos da região, juntos, tem capacidade estática para 200 mil toneladas de grãos, mas conseguiria receber toda a produção local se o giro estivesse sendo feito naturalmente (entrada e saída do produto).

As duas maiores empresas da região são a “Amaggi” e a “Cargil” com capacidade para 700 mil sacas e 200 mil sacas, respectivamente. As outras são: Boa Safra, AGR, Central e Faagro. Ainda tem silos particulares. Tem a previsão de se instalar duas empresas para receber esses produtos a partir deste ano: a CONAB e a Coopama

Possível solução

A Maior empresa da região, a Amaggi, com maior capacidade para absorver a produção está operando bom abaixo da capacidade porque só está recebendo soja convencional. Porém, a maior produção da região é a soja transgênica. O valor pago para o produto convencional é R$ 2,00 a mais, por conta do mercado Europeu.

Até hoje, dia 12, a diretoria da Amaggi não decidiu se fará “bica corrida” – receber o Soja dos produtores para resolver o problema. “Bica Corrida” é misturar a soja convencional e a transgênica no recebimento, para atender os produtores e evitar prejuízos.

Se isso acontecer, o problema se resolve para este ano.

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