Uma operação comandada pelo promotor de Justiça Evandro Oliveira com apoio da Polícia Civil de Ouro Preto do Oeste flagrou o crime de corrupção eleitoral.
Foto: Divulgação
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Uma operação comandada pelo promotor de Justiça Evandro Oliveira com apoio da Polícia Civil de Ouro Preto do Oeste flagrou o crime de corrupção eleitoral na tarde deste sábado (04). Foram presos em flagrante delito a proprietária do Posto Japonesa Dirce Sizue Ishiy, 49 anos, o frentista Leonardo Matos Almeida e operador de maquinas Ederson Tartaglia todos vão responder pelo crime de corrupção eleitoral Art. 299 do Código Eleitoral - Lei 4737/65 que diz: Dar, oferecer, prometer, solicitar ou receber, para si ou para outrem, dinheiro, dádiva, ou qualquer outra vantagem, para obter ou dar voto e para conseguir ou prometer abstenção, ainda que a oferta não seja aceita: Pena - reclusão até quatro anos e pagamento de cinco a quinze dias-multa.
Segundo narra a ocorrência policial nº. 3927/14, uma equipe de policiais civis estavam apurando uma denuncia de compra de votos através do fornecimento de requisição de combustível dada por um candidato a deputado estadual. Quando a equipe chegou ao posto de combustível Japonesa localizado a Avenida Daniel Comboni, bairro União flagrou o operador de maquina Ederson Tartaglia abastecendo uma moto Honda CG 125 Fan placa NDC 6539/RO com requisição de combustível fornecida por um candidato a deputado estadual conforme declaração do próprio conduzido. Consumado o crime eleitoral a ação prendeu além do eleitor corrupto, o frentista e a proprietária do posto de combustível o trio foi conduzido para a DP local.
O delegado titular interino da DP local Ícaro Alex dos Santos após ouvir os envolvidos estipulou uma fiança de 50 salários mínimos, o equivalente a R$ 36.200,00 para a proprietária do posto de combustível, de dois salários mínimos (R$ 1.448,00) para o frentista e igual valor para o eleitor corrupto. E rapidamente todos conseguiram a quantia em moeda corrente do país e foram postos em liberdade. No entanto a situação jurídica do candidato a deputado estadual e de um candidato a deputado federal se complica já que foram apreendidos material que indica fortes indícios que caracteriza crime eleitoral. De acordo com o delegado Ícaro Alex os autos vão ser remetidos para a Procuradoria Regional Eleitoral – PRE.
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