Agentes penitenciários tem reunião decisiva hoje com o Governo
Foto: Divulgação
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Grevistas do Sistema Penitenciário e Socioeducativo de todo o estado se reunirão em Porto Velho nesta segunda-feira (10), às 15h, para a primeira Assembleia Geral Extraordinária desde a deflagração da greve, no dia 1° de maio.
Na sede do Sindicato dos Agentes Penitenciários, Socioeducadores, Técnicos Penitenciários e Agentes Administrativos Penitenciários de Rondônia (Singeperon), os servidores receberão informações e orientações quanto às questões legais e judiciais relacionados ao movimento, bem como deliberações de novas ações judiciais de interesse da categoria, inclusive algumas decorrentes da própria greve.
Na ocasião, os filiados poderão até analisar uma possível proposta da Mesa de Negociação Permanente do Governo, que deverá se reunir com o Comando de Greve no mesmo dia pela manhã, às 10h, na Secretaria de Estado da Administração (Sead). “Recebemos neste domingo a ligação do presidente da Mesa Permanente de Negociação para nova rodada de negociações. Seja qual for a proposta, levaremos para conhecimento e deliberação da categoria”, informou o presidente do Singeperon, Anderson Pereira.
A atual greve do Singeperon é fruto do descumprimento de vários acordos firmados pelo Governo e descumpridos, inclusive o último perante o Tribunal de Justiça de Rondônia (processo nº 0008931-86.2012.822.0000), quando em setembro de 2012, uma conciliação colocou fim à greve das categorias abarcadas pelo Singeperon.
Na ocasião, a Procuradora Geral do Estado, Maria Rejane Sampaio dos Santos comprometeu-se a “não hastear defesa em ações que visem o cumprimento do acordo” (clique e confira). Porém, ao contrário disso, a Procuradoria tem lutado a todo custo para colocar fim à greve e ainda fez pedido inusitado, ao requerer que o Sindicato pague os salários dos 148 policiais da reserva remunerada convocados para atuarem na ocupação das unidades prisionais, em decorrência do decreto do governador Confúcio Moura.
“Isso é um absurdo. Além dos agentes penitenciários terem sido expulsos dos presídios, o Governo quer que paguemos pela sua própria incompetência e falta de lealdade com os compromissos firmados”, criticou o líder sindical.
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