VERGONHA PETISTA - Aposentada que teve carrinho apreendido por fiscais municipais conta sua versão do caso

Passado quase uma semana do caso, o carrinho de Dona Maria ainda não foi liberado pela Semusb. Cestas básicas doadas por um comerciante estão sendo a “salvação” da aposentada e seus netos.

VERGONHA PETISTA - Aposentada que teve carrinho apreendido por fiscais municipais conta sua versão do caso

Foto: Divulgação

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Dona Maria disse que uma vez chegou perto do prefeito Roberto Sobrinho e pediu um ponto para trabalhar. Diz que ele mandou conversar com um assessor mas nunca nada foi resolvido. Dois anos já se passaram. Ficou na promessa
Uma cena provocou a indignação de milhares de leitores do Rondoniaovivo na última semana. Uma senhora de aproximadamente 70 anos teve seu carrinho de vender café apreendido por fiscais da prefeitura de Porto Velho na rodoviária da capital. (Veja aqui) Mas a prisão da “tiazinha” por parte da administração petista não foi a primeira na gestão de Roberto Sobrinho. Outros casos da atuação canina da fiscalização se tornaram emblemáticos.
Em todos as situações, uma coincidência. Usando como justificativa o código de postura do município, foram retirados das ruas trabalhadores humildes, de poucas posses, em contraponto aos comerciantes que se utilizam da calçada com extensão do seu negócio.
Na manhã da ultima quinta-feira (16) em frente ao terminal rodoviário municipal da capital, a viúva  Maria José Damascena, mãe de 10 filhos, teve seu carrinho de vender café da manhã apreendido por fiscais da SEMUSB (Secretaria Municipal de Serviços Básicos). Dona Maria trabalha como ambulante para complementar sua renda de aposentada. Como se recusava a largar seu carrinho, foi pedido auxilio a Policia Militar, que deslocou três viaturas e cerca de 10 homens para atender a ocorrência. (CONFIRA DEPOIMENTO EM VÍDEO ABAIXO)
Passado quase uma semana do caso, o carrinho de Dona Maria ainda não foi liberado pela Semusb. Cestas básicas doadas por um comerciante estão sendo a “salvação” da aposentada e seus netos.
De acordo com a ambulante, ela vende café todas as manhãs naquela região desde 1985 e não tem ponto fixo. Acredita que foi alvo por ser a mais “fraca”, já que na praça da rodoviária de Porto Velho de tudo se vende. Lá se encontram bolivianos vendendo importados contrabandeados, ponto fixo do jogo do bicho e traficantes de Crack. Além de pipoqueiros, vendedores de perfumes e outras quinquilharias. Dona Maria disse que uma vez chegou perto do prefeito Roberto Sobrinho e pediu um ponto para trabalhar. Diz que ele mandou conversar com um assessor mas nunca nada foi resolvido. Dois anos já se passaram.
Quando o comerciante “ilegal” é pequeno, o sistema petista de inclusão social entra em ação. Em outro caso, fiscais prenderam uma mulher que vendia produtos na calçada da Rua Dom Pedro II. Na época, o vídeo da ação enérgica contra a indefesa cidadão, indignou milhares de portovelhenses. (VEJA AQUI) . Uma senhora que vendia pipoca em frente ao Porto Velho Shopping também foi alvo dos fiscais do prefeito (VEJA AQUI). Em outra situação recente, sob as ordens do vice-prefeito Emerson Castro (PMDB), dezenas de comerciantes foram retirados do antigo terminal de ônibus urbano no centro da capital. No local, sobrou entulho e noiados que circulam como zumbis humanos.
Em contraponto, dezenas de vendedores de DVDs piratas tomam de assalto a calçada da principal avenida comercial, a conhecida 7 de setembro e nada é feito. Exemplo claro de crime organizado. Estes não são incomodados. Comerciantes da “alto coturno” também se utilizam na avenida Pinheiro Machado do passeio público para comercializarem seus produtos. O local ficou conhecido como calçada da fama, em alusão as mesas postadas em contraponto ao código de posturas. Nada é feito para coibir e se fazer cumprir o código de postura.
 
 

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