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Presidente da Emdur é acusado de se apossar de carro de empresário
.O presidente da Emdur disse que a história não era bem aquela, que havia comprado o veículo mas não tinha como provar, por isso o entregaria na quinta-feira. Klebson Silva disse que não devolveria imediatamente por três motivos: o carro não estava na sua
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No BO registrado na Polícia consta que o empresário emprestou ao presidente da Emdur um Honda CRV placas NAA-2351, de Rio Branco, em nome de “Moria Comércio e Serviços Ltda” no dia 2 de maio. Ocorre que Klebson Silva teria se negado a devolver o carro e teria dito ainda que o veículo “já era”.
O empresário Raimundo Neto contou à guarnição da PM que até emprestar o carro considerava Klebson Silva um amigo. A amizade teria começado a se desgastar com a demora na devolução do carro.
“Ele deveria ter ficado com o carro por dez dias, mas na terça-feira (24), quando eu o cobrei novamente, ele bateu no meu ombro e disse que o carro já era. Chegou a me dizer que iria levar o CRV para Manaus. O jeito foi registrar a ocorrência”, contou o empresário.
Os policiais militares afirmaram que não iriam interferir na conversa entre Raimundo Neto e Klebson Silva. Assim, ficaram a alguns metros do portão e se aproximaram somente depois que foram chamados pelos dois.
O presidente da Emdur disse que a história não era bem aquela, que havia comprado o veículo mas não tinha como provar, por isso o entregaria na quinta-feira. Klebson Silva disse que não devolveria imediatamente por três motivos: o carro não estava na sua residência, já era de noite, por isso ele não queria ir à casa onde tinha deixado o automóvel, e era preciso primeiro retirar um aparelho de som que havia sido recentemente instalado.
“Paguei quatro mil reais no som. Mas me comprometo em colocar de volta o original. Amanhã vou até a empresa e devolvo o carro. Pode ser assim?”, perguntou o presidente da Emdur aos policiais. Ele também negou que fosse enviar o automóvel para Manaus.
O empresário Raimundo Neto, então, mostrou aos policiais as parcelas do carro em nome da Moria Comércio e Serviços Ltda que ainda precisam ser pagas e afirmou que nunca vendeu o veículo. Após os policiais pedirem calma, ele concordou em receber o carro na quinta-feira.
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