Jovens são incentivados a reforçar doação de sangue

Jovens são incentivados a reforçar doação de sangue

Jovens são incentivados a reforçar doação de sangue

Foto: Divulgação

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Depois de iniciar projeto piloto em setembro do ano no Instituto Carmela Dutra, em Porto Velho, com a proposta de aumentar a quantidade de bolsas de sangue na Fundação de Hematologia de Rondônia (Fhemeron), o governo do Estado realizou nesta quarta-feira (25) o lançamento do projeto “Jovem Sangue Bom em Parceria com a Vida”, na Escola Estadual de Ensino Médio João Bento da Costa.

A iniciativa, que tem como base a Lei 1.353, de 13 de junho de 2011, do Ministério da Saúde, visa incentivar jovens de 16 e 17 anos ao ato da doação de sangue, o que deverá ser feito mediante assinatura de termo de consentimento dos pais, que são informados sobre todos os procedimentos necessários antes da doação, como por exemplo, a realização de exames clínicos e sorológicos, cujo resultado é entregue ao doador.
De acordo com a assistente social, Maria Luiza, responsável pelo setor de captação, a Fhemeron necessita, diariamente, de pelo menos 100 bolsas, mas em média são coletadas de 60 a 70, o que deixa em estado de alerta a instituição responsável pelo fornecimento de sangue para todas as unidades de saúde de Rondônia.
Ainda na ocasião, o governo entregou três veículos modelo Uno para atender às Unidades de Coleta de Transfusão (UCT) dos municípios de Ariquemes, Guajará-Mirim e Vilhena, além de um microônibus para a Fundação transportar os alunos doadores da capital. Após a solenidade de lançamento, 27 jovens foram levados à Fundação, entre eles William Patrick e Ingrid Fridryscervski, que têm 16 anos e cursam o 2º ano.
Eles decidiram doar motivados pelas ações que antecederam o evento na escola, quando a equipe da Fhemeron falou da importância do ato para salvar vidas. “Graças a Deus ninguém precisou na minha família, mas sei que muitos precisam, por isso me motivei a doar voluntariamente”, disse Patrick.
Para Gabriela Rabelo, 16 anos, do 3º ano, o projeto antecipou a concretização de sua doação, pois ela tinha interesse e aguardava apenas completar 18 anos. "Tem muita gente que não pode doar e muitos que precisam. Então é importante que a gente que pode, participe dessa ação", destacou.
Mesmo tendo 18 anos, idade que não necessita da autorização dos pais, Rodrigo Lima disse que ainda não havia se sensibilizado à causa, o que ocorreu com o projeto que ele considera interessante para motivar outros jovens.
Conforme o diretor Francisco Rodrigues Lopes, a João Bento da Costa tem três mil alunos matriculados e grande parte está na faixa etária indicada. Ele reforçou a importância da escola aderir ao projeto, lembrando que sempre foi destaque com o número de alunos aprovados em vestibulares e que agora chegou a hora de mostrar que também está voltada às causas sociais.
O secretário estadual adjunto da Saúde, Orlando Ramires, lembrou do mutirão de cirurgias ortopédicas, que acontece desde segunda-feira no Hospital de Base, e afirmou que a adesão dos jovens de 16 e 17 anos é necessária porque a cada paciente devem ser reservadas pelo menos três bolsas de sangue. O secretário estadual da Educação, Júlio Olivar, disse que a escola que é referência na qualidade educacional, dá mais um exemplo e observou que o mundo precisa hoje de jovens engajados, preocupados com a realidade onde vivem e não apenas pelos interesses próprios.
 
O presidente da Fhemeron, Ted Wilson, lembrou que além da doação, a instituição faz coleta de sangue para o exame HLA (Antígenos Leucocitários Humanos), que irá determinar as características genéticas necessárias para a compatibilidade da medula óssea
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