ARTIGO - Secretário-adjunto de comunicação de Rover complica vida do prefeito – Por Mário Quevedo

Da Redação

08 de Fevereiro de 2012 às 17:48

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ARTIGO - Secretário-adjunto de comunicação de Rover complica vida do prefeito – Por Mário Quevedo

Foto: Divulgação

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Contratado para cuidar da imagem do Chefe do Executivo e trabalhar na divulgação de ações do patrão, por enquanto Paulo Mendes pratica mal a primeira e não se sabe ao certo como desempenha a segunda das tarefas.

Hoje o Secretário-Adjunto de Comunicação do Município de Vilhena está num programa de televisão local, o qual também recebe verba pública através de contrato, para continuar tentando justificar o injustificável: o que o motivou a produzir, na companhia do filho, um vídeo sacaneando o deputado Luizinho Goebel, que nas próximas eleições municipais terá participação importante no pleito.

Mesmo com todas as reações contrárias, Mendes insiste em manter o assunto em evidência, o que me leva a crer que, das duas, uma: ou ainda não lhe caiu a ficha do quanto sua conduta arranha a imagem do patrão, ou ele quer mesmo é aparecer mais que o chefe.

Pior é que quem está pagando a conta por isso tudo sou eu, Maria, José, Raimundo e todo mundo; posto que Mendes recebe através de um "gorda" portaria liberada pela administração municipal. E, não se iludam caros leitores: a função que ele ocupa não custa menos que R$ 3 mil por mês aos sangrados dos cofres públicos. Quantos de nós, que assistimos aparvalhados a toda essa presepada, ganham isso no final do mês? Eu, com certeza, não mesmo! E creio que a maior parte daqueles que agora estão lendo essas mal-traçadas também não.

Mas, o pior de tudo mesmo, é perceber que o prefeito Zé Rover, o cara que poderia dar fim a este grotesco espetáculo passando uma descompostura no subordinado e o colocando em seu devido lugar, parece nem estar aí com o que ocorre. E assim Mendes prossegue em sua farsa, cujos desdobramentos são cada vez mais medíocres e reveladores de sua personalidade, pois sequer assumir a ação ele foi capaz, preferindo dividir a culpa com o filho. Não sou lá modelo de conduta ou paternal, mas jamais coloquei sobre meus filhos a responsabilidade de um ato cometido por mim quando justamente ela - a responsabilidade- me faltou.

Mas, então, já que Mendes quer prosseguir com sua ópera-bufa e nos quer como parceiros na contenda, e como seu chefe não tá nem aí em ficar gastando dinheiro do povo para pagar salário para assessor se comportar como um verdadeiro "aspone", vamos lá. Eu tenho muito menos a perder do que Mendes, e principalmente do que Rover, que por causa de uma graça deste tipo pode até ficar sem conseguir o tão almejado segundo mandato.

Mario Quevedo - Jornalista

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