TCE-RO: de atalaia e prontidão - Por Valdemir Caldas

TCE-RO: de atalaia e prontidão Valdemir Caldas

Da Redação

06 de Fevereiro de 2012 às 07:01

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TCE-RO: de atalaia e prontidão - Por Valdemir Caldas

Foto: Divulgação

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Graças à ação rápida e eficiente do Tribunal de Contas de Rondônia, em menos de um mês, trinta milhões de reais deixaram de ser surrupiados dos cofres públicos (estadual e municipal), por meio de licitações fraudulentas, como informa o site Tudo Rondônia.

Prova de que nem tudo está perdido, ao mesmo tempo em que aponta e evita o desvio e a má aplicação de dinheiros do contribuinte, o TCE revela à sociedade a grave crise de caráter marcante nos tempos atuais.

Estamos vivendo uma época em que o sucesso fácil e o dinheiro são as molas mestras da vida. Numa conjuntura assim, as coisas públicas e privadas são realizadas sem qualquer consideração à moral e à dignidade humana.

Mais do que nunca, porém, a população precisa ficar atenta. E os órgãos competentes, por sua vez, precisam modernizar e aperfeiçoar os mecanismos de fiscalização, para que possam atender às exigências dos novos tempos.

Os níveis de bandalheiras nos negócios públicos atingiram tal proporção que, ao contrário de antigamente, quando se buscava separar o joio do trigo, para se não cometer injustiças, hoje, fica a dúvida se há trigo dentro de tanto joio.

Enquanto pioram o funcionamento e a qualidade dos serviços prestados à população pela máquina burocrática, uma minoria vive nababescamente à custa de recursos pilhados da sociedade.

Competência, experiência, senso moral e de responsabilidade já não mais são requisitos indispensáveis aos que dirigem a coisa pública. Hoje, o que conta, mesmo, é o chamado pistolão, ou QI, como modernamente se costuma dizer, com as devidas exceções.

Somente através de continua e adequada fiscalização e controle da atividade dos órgãos públicos, será possível dar a administração pública a responsabilidade reclamada.
Nesse sentido, o TCE tem feito a sua parte. A sociedade, contudo, precisa fazer a sua, principalmente, na hora de escolher seus representantes, e, depois, fiscalizando-os.

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