Nesta quinta-feira, às 9 horas, na sede da DPE (Defensoria Pública do Estado), o defensor Público-Geral (DPG), José Francisco Cândido fará o sorteio das cartas do Natal Solidário que os colaboradores do órgão estão promovendo em benefício dos alunos da Apae (Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais). Na carta, o aluno fala um pouco sobre sua vida e informa o presente que deseja ganhar no Natal- a entrega acontecerá no próximo dia 25, durante festa organizada pelos colaboradores da DPE na sede da Apae, a partir das 17 horas. Todos os estudantes da entidade serão contemplados com um presente.
O sorteio nesta quinta-feira contará com a presença de alunos da Apae, da diretora Gilca Moraes e da vice-diretora Auxiliadora Santana, e dos colaboradores da Defensoria Pública.O evento está sendo coordenado pela chefe de gabinete da DPE, Aline Botelho em parceria com a coordenadora do cerimonial, Renée Rivero Abdelnour. Esta é a primeira vez que os servidores do órgão se mobilizam para realizar uma ação solidária durante o Natal.
A entidade atende 100 alunos portadores de necessidades especiais com idade que vai dos 08 aos 58 anos. Passando por sérias dificuldades no que tange a falta de um espaço próprio para abrigar à entidade, a Apae tem até o próximo mês para desocupar o prédio onde está instalada (rua Padre Chiquinho-1297).
Sem ter para onde ir e sem contar com ajuda das autoridades, a direção recorreu à Defensoria Pública para entrar com ação civil pública visando sua permanência no espaço que ocupa atualmente. A Associação ganhou dois terrenos- uma da Prefeitura e outro do Governo, mas não tem recursos para construir o prédio.
Doações
A entidade vive de doações- o investimento mensal para manutenção é de R$ 18 mil. Mesmo a Associação sendo nacional, ele atua de forma independente em cada cidade onde está instalada, tendo que desenvolver ações para arrecadar recursos para se manter. Mensalmente, a direção paga um valor pelo uso da marca à APAE nacional. A diretoria executiva é composta por 07 membros- todos atuam voluntariamente.
Os 21 professores que trabalham na escola são cedidos pelo Governo e pela Prefeitura- os demais funcionários são pagos pela entidade. Há turmas na parte da manhã (crianças) e tarde (adolescentes e adultos). As crianças atendidas são portadoras de Síndrome de Down, deficiências múltiplas, paralisia cerebral, entre outras necessidades especiais.