ABSURDO – Casos reais mostram que pacientes e parentes ainda são mal tratados pela saúde pública da capital - FOTOS e VÍDEO

Ainda há pacientes jogados nos corredores do Pronto Socorro do Hospital João Paulo II, pais de crianças preocupados com os vírus e bactérias do Hospital Infantil Cosme e Damião e, por fim, o péssimo atendimento de médicos e enfermeiros das policlínicas do

ABSURDO – Casos reais mostram que pacientes e parentes ainda são mal tratados pela saúde pública da capital - FOTOS e VÍDEO

Foto: Divulgação

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A saúde em Porto Velho não anda bem das pernas há algum tempo, pois denúncias por parte de membros da comunidade local e que já receberam destaque na mídia apontam que ainda há pacientes jogados nos corredores do Pronto Socorro do Hospital João Paulo II, pais de crianças preocupados com os vírus e bactérias do Hospital Infantil Cosme e Damião e, por fim, o péssimo atendimento de médicos e enfermeiros das policlínicas do município de Porto Velho que promovem um jogo de "empurra empurra".
Três casos registrados pela reportagem do Rondoniaovivo ilustram bem a situação.
CASO 01
No último dia (26), Wilson Cunha, apresentou à médica Francyeli Alba Morais, do Posto de Saúde Renato Medeiros, a sua situação de saúde. Em seguida Francyeli, muito prestativa, identificou a situação do paciente e diagnosticou que ele possuía Lipoma, isto é, uma glândula sebácia ou gordura acumulada próximo da coluna vertebral (veja prontuários abaixo da matéria). Em seguida o encaminhou para a Policlínica Manoel Amorim de Matos, pois no posto Renato Medeiros somente realiza procedimentos básicos de saúde e não tem como executar o tratamento para esses casos.
Ao chegar à unidade de saúde municipal Manoel Amorim de Matos o médico Fábio Rocha lhe atendeu e passou um medicamento (IBUPROFENO 300mg de 8/8 horas) e ressaltou que a Policlínica não era o lugar apropriado para a realização de uma cirurgia na região dorsal de Wilson Cunha e indicou ao paciente a Policlínica Oswaldo Cruz.
Por volta das 11h30 o paciente chegou à terceira unidade de saúde (Oswaldo Cruz) e conseguiu marcar a cirurgia para as 14h, porém foi atendido pelo médico George Alves às 17h. O médico atencioso com o paciente explicou a Wilson Cunha que a sua cirurgia é de procedimento simples, portanto, deveria ser encaminhado para a Policlínica Ana Adelaide.
 Na quarta é última unidade de saúde, Wilson Cunha, após 12h00 de peregrinação, foi atendido pelo médico Elson Luz Albuquerque que, em tom sarcástico – segundo o paciente -, disse: “Este médico está de sacanagem com a minha cara”.
De acordo com Cunha, o médico alegou estar sozinho na unidade de saúde municipal e no momento tinha vários pacientes para atender. Em seguida o médico passou uma medicação para aliviar a dor e desinflamar.
Por fim, Wilson Cunha, conversou com a diretora da Policlínica Ana Adelaide, Rita de Cássia, e lhe informou que a sua grande revolta estava ligada a forma como o médico lhe atendeu, pois passou mais de 12h00 para sanar sua situação e ainda teve que ouvir do médico palavra “sacanagem” e disse: “Afinal de contas quem é que esta com sacanagem nesta história?”, desabafou Cunha.
A diretora Rita de Cássia retornou com o paciente até a sala do médico e o argumento do doutor foi outro, ou seja, o médico alegou não ter instrumentos básicos para abrir as costas do paciente e algo de grave poderia acontecer, não querendo arcar com a responsabilidade de um procedimento cirúrgico que poderia ser mal sucedido.
Na seqüência, Cunha, transtornado, solicitou cópia de seu prontuário, pois iria tomar as providências legais no CREMERO (Conselho Regional de Medicina do Estado de Rondônia). 
 A maior indignação de Wilson Cunha aconteceu quando ele estava saindo da unidade de saúde municipal e ouviu enfermeiros comentarem que a Policlínica Ana Adelaide realiza o procedimento de retirada de lipoma, porém não o atendeu.
CASO 02
Há mais de um mês uma família da área rural da capital rondoniense procurou a reportagem do Rondoniaovivo.com desesperada com a situação do filho de apenas cinco anos de idade que estava prestes a perder a perna, após um profissional da área da medicina ter aplicado uma vacina antitétano no hospital infantil Cosme e Damião.
A criança passou mais de 15 dias sofrendo na unidade de saúde, pois estava perdendo os movimentos da perna. Os pais exigiram respostas dos médicos e providências da direção do hospital infantil, mas a preocupação dos profissionais da área médica do Cosme e Damião era em proteger o colega, pois caso a criança perdesse a perna na unidade de saúde, ninguém ficaria sabendo, de acordo com os pais.
Segundo ainda os pais da vítima, alguns funcionários e responsáveis pelos pequeninos pacientes do Cosme e Damião, informam que o hospital é tomado por vírus e bactérias, pois a higiene hospitalar na unidade de saúde infantil não é adequada.  Após os 15 dias, os pais da criança de cinco anos que estava perdendo os movimentos de uma das pernas conseguiram encaminhá-la para o Hospital de Base para os tratamentos médicos necessários.
CASO 03
Na tarde da última sexta-feira (21), parentes de um paciente idoso que está internado no Pronto Socorro do Hospital João Paulo II há mais de três dias ficaram chocados com o tratamento que os pacientes estavam recebendo no chão dos corredores.
De acordo com a filha do paciente, os enfermeiros enfatizam nos corredores do JP II que o tratamento básico a que tem direito de fazer é por conta dos familiares ou dos acompanhantes dos doentes, pois a obrigação dos profissionais é somente dar medicamentos. Para a filha do paciente o tratamento é uma questão humana e que é pregado nos cursos de enfermagem e medicina prega nas instituições de ensino superior. “Existe um juramento e  a gente tem o direito de ser bem tratada e respeitada dentro dos hospitais, pelo amor de Deus!”, desabafou ela.

Os acompanhantes dos doentes do João Paulo II reclamam também dos seguranças, pois estes estão agindo como capatazes, ou seja, olheiros da direção do hospital. “A gente entra e não pode mais sair e todo o momento estamos sendo observados pelos seguranças. Eles querem saber tudo o que estamos fazendo, pois esta parecendo que estão mais preocupados com a péssima imagem que o João Paulo pode ter do que com os pacientes”, finalizou a filha do paciente idoso.

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