Administração Sobrinho: a marca do autoritarismo – Por Valdemir Caldas
Foto: Divulgação
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O autoritarismo é mesmo uma marca da administração Roberto Sobrinho, do PT. Os recentes episódios falam por si sós. O prefeito parece sentir prazer em constranger pessoas, colocando-se, publicamente, como seu senhor feudal, como se proprietário delas fosse. Não consegue atuar dentro dos limites do respeito quando seus interesses mais particulares são contrariados.
O apoio da administração Sobrinho à investida de policiais militares contra estudantes que protestavam contra o abusivo e descarado aumento da tarifa de ônibus, é mais uma demonstração do autoritarismo com o qual age a administração petista.
O prefeito recorre a um expediente comum ao período do regime militar, para reprimir manifestantes em praça pública, ignorando, assim, outros mecanismos, numa evidente manifestação de impor o silêncio pela força aos que discordam do seu jeito de fazer política.
As cenas mostradas pela televisão revoltaram à sociedade, menos, é claro, o prefeito Roberto Sobrinho, que considera normal pacatos cidadãos apanharem da polícia, como se fossem marginais de alta periculosidade.
Ontem, foi a agressão a um jornalista. Hoje, as vítimas do autoritarismo municipal são estudantes, que protestavam numa praça da capital. Amanhã poderá será qualquer outro segmento da sociedade.
Com essa postura, a administração do prefeito Roberto Sobrinho não ameaça somente estudantes, mas lança-se de forma perigosa contra um dos direitos da humanidade, que a livre manifestação de pensamento.
Quando autoridades e dirigentes públicos negam-se a lidar com o contraditório e recorre à força como expediente de vindita pessoal, mostram apenas suas tendências em cultuar velhos métodos por meio dos quais a repressão triunfou neste país.
É preciso entender que os tempos mudaram, não por atos dessa natureza, mas, sim, pela presença do povo nas ruas, reivindicando seus direitos. Os exemplos estão aí para quem quiser vê-los. Infelizmente, há os que insistem em não enxergar a realidade factual, preferindo à perseguição aos que discordam.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!