Secretaria alerta para infestação do carrapato na capital

Secretaria alerta para infestação do carrapato na capital

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Foto: Divulgação

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Com a chegada do período chuvoso, muitas doenças se tornam ameaça para a população. Algumas delas têm na água o principal condutor de proliferação, como é a dengue, cólera, leptospirose e outros. Mas o tempo úmido também é favorável à infestação de um parasita bastante conhecido: o carrapato. Segundo a médica veterinária, da secretaria municipal de Saúde (Semusa), Rosimar Viana, o carrapato é uma verdadeira praga e traz grandes transtornos. “A fêmea chega a depositar no meio ambiente cerca de oito mil ovos. E pode explorar até 2 km, a partir de sua origem. Ou seja, se o ambiente já estiver infestado, não basta apenas o tratamento com os animais, o ambiente todo deve ser pulverizado de sete em sete dias e as demais casas da vizinhança também”, destacou Rosimar.

 

Ela explica que os parasitas quando sentem a presença do veneno procuram se esconder nas frestas das paredes ou muros, e depois retornam para o ambiente a procura dos animais para se alimentar do seu sangue. “Por isso, após sete dias é necessário repetir a pulverização”, disse a veterinária.

 

Rosimar alerta para um grande perigo desta infestação - a transmissão ao homem de uma doença rara, mas que já têm registrado no país 808 casos - a febre maculosa. “O carrapato estrela é o transmissor desta doença que infecta o homem através de sua picada. Ele carrega esta bactéria na sua saliva. É uma doença rara, porém o número de pessoas diagnosticadas vem aumentando desde 1996 no Brasil”, completou.

 

Em Rondônia, segundo dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), vinculado ao Ministério da Saúde, apenas um caso foi registrado. “Em Porto Velho não tivemos nenhum caso, mas precisamos estar em alerta, principalmente com as crianças que costumam ter mais contato com os animais, como também com todo o ambiente onde residem”, disse.

 

Outro alerta é para que se for encontrado o parasita, não esmagá-lo. “A bactéria pode entrar em algum ferimento do homem, caso seja esmagado”, alerta.

 

Viana explica que ao notar a presença do carrapato o primeiro procedimento é pulverizar o local com carrapaticida e procurar imediatamente um médico veterinário para o tratamento com o animal. “Não tire o carrapato com pinça, nem outro instrumento. Evite qualquer contato com o parasita. Leve o animal a um especialista e inicie logo o tratamento. Pois este artrópode não só traz riscos à saúde do ser humano como traz grande sofrimento ao animal”, salientou.

 

Sintomas

 

A veterinária explica, que a infecção não passa de uma pessoa doente para outra por contato físico. Sempre é necessária a picada do carrapato. “Porém mais de um caso pode aparecer na mesma família ou em pessoas que moram na mesma região, porque foram expostos aos mesmos animais portadores da doença”, relata.

 

A pessoa infectada pode desenvolver sintomas em média uma semana após a picada. Os sintomas iniciais são febre alta em torno de 39°C, dores de cabeça, mal estar generalizado, dor abdominal, vômitos, diarréia, calafrios e lesões na pele. A febre pode durar de 2 a 3 semanas. “Se tiver contato com animais infectados e sentir os referidos sintomas, procure imediatamente uma unidade de saúde”, alertou.

 

Mais informações pelos telefones: 3901-2932 e 3901-2874

 

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