Já está em plena atividade o núcleo da Associação de Pessoas com Epilepsia no Estado de Rondônia - APEERON no município de Guajará Mirim, uma espécie de posto avançado da entidade de Porto Velho, destinado ao atendimento às pessoas portadoras da doença. A
Foto: Divulgação
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Já está em plena atividade o núcleo da Associação de Pessoas com Epilepsia no Estado de Rondônia - APEERON no município de Guajará Mirim, uma espécie de posto avançado da entidade de Porto Velho, destinado ao atendimento às pessoas portadoras da doença. A informação é do presidente da entidade, Edmilson Barros Zeballos, que comemorou a ampliação da abrangência dos serviços prestados aos epiléticos, assegurando que apesar de todas as dificuldades a Associação tem conseguido ampliar seus quadros na luta em busca de medicamentos e tratamento contra a doença.
Uma grande conquista, segundo ele, foi a participação, como membro fundador da instituição, do procurador de Justiça Edmilson Fonseca, que já conseguiu mobilizar o Ministério Público e aprovar, na Câmara Municipal de Porto Velho, uma legislação que ampara a pessoa portadora. “Foi um avanço significativo, que pretendemos levar a todos os municípios rondonienses, como forma de oferecer apoio e um pouco de dignidade aos quase 35 mil epiléticos existentes no estado de Rondônia, segundo a Organização Mundial de Saúde” – disse ele.
O próprio procurador Edmilson Fonseca é um exemplo de dedicação à causa dos epiléticos. Tanto que está realizando esta semana uma série de palestras para vereadores e demais autoridades, além do público de forma geral, no município de Guadalupe/PI, sua terra natal. Para ele, é necessária uma mobilização nacional em torno da conquista de algum tipo de amparo para o epilético, que não possui qualquer legislação em sua defesa. “Ele não pode trabalhar, pois que para ser contratado é obrigado a esconder o fato de ser portador de epilepsia, que, no entanto, fica evidente logo no primeiro ataque, resultando em demissão imediata. O epilético não tem nem mesmo direito à cidadania, posto que não existe qualquer legislação que o ampare, nem mesmo na previdência social. Tudo o que o cerca é um enorme preconceito gerado pela absoluta falta de informação sobre a doença” – explicou o procurador, antes de seguir viagem para Guadalupe.
Ao contrário do que diz o preconceito do imaginário popular, a epilepsia não é contagiosa. Nesse sentido, está sendo desenvolvida em nível mundial uma campanha para esclarecer e população e desenvolver uma consciência pública e profissional de epilepsia como doença do cérebro universal e tratável, além de Elevar a epilepsia a um novo nível de aceitação no domínio público e promover educação pública e profissional sobre epilepsia.
É esse, resumidamente, o trabalho da APEERON, que busca ainda identificar as necessidades das pessoas com epilepsia nos âmbitos regional e encorajar governos e departamentos de saúde a contemplar as necessidades das pessoas com epilepsia, incluindo consciência, educação, diagnóstico, tratamento, cuidados, serviços e prevenção. A entidade tem sua sede na Avenida Mamoré, 4243, bairro Tiradentes, telefones 9905-0407, 9265-4163 e 9294-2785.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!