Moradores de Mutum-Paraná, distrito de Porto Velho, se encaminharam na manhã desta sexta-feira (08) até o Ministério Público de Rondônia em protesto pela decisão liminar que foi concedida ao consórcio construtor Energia Sustentável do Brasil, da Usina de Jirau. De acordo com alguns membros daquela comunidade, a liminar fixou um prazo de dez dias para que muitos moradores da localidade saíssem de suas casas. A liminar apontava que o local será afetado pela construção da barragem e os moradores seriam despejados, o que acabou motivando a revolta e o protesto.
Muitos se queixaram que o consórcio não fez levantamento das famílias que devem ser reassentadas e que ocorrem situações diferentes em Mutum-Paraná, pois o local tem moradores mais antigos e outros mais recentes. “Eles desconhecem o que acontece lá, não adianta uma decisão dessa sem consultar nossa comunidade”, disse um dos moradores.
Os moradores vão entrar em contato com o procurador da República para conseguir um posicionamento após o pedido de suspensão encaminhado pelos Ministérios Público Estadual e Federal, que pediu a suspensão da liminar.