Legenda: Cleiton dos Santos explicou que a greve visa também a melhoria no atendimento bancário, um desejo de toda a população em geral
Um quadro de superlotação nos setores de autoatendimento dos bancos em Rondônia marcou o início da greve dos bancários no Estado, confirmando a tese de que a população deixou para a última hora a execução de algumas operações financeiras ou deixou de atentar para o detalhe da paralisação, amplamente divulgada na mídia.
Apesar de alguns bancos ainda contarem com a atuação de poucos trabalhadores, o comando regional da greve acredita que a adesão ao movimento é natural, considerando que se trata do primeiro dia de paralisação e que o crescimento do número de trabalhadores em greve deve ser gradativo.
Nos bancos estatais, a greve contou com maciça participação, como pôde ser observado no Banco do Brasil em Porto Velho, especialmente na agencia Central, onde funciona também a Superintendência do BB. Ali, milhares de usuários e clientes tiveram que utilizar o autoatendimento, porque a agencia estava fechada pelos funcionários e somente poucos idosos receberam um atendimento prioritário, assim como prometido pelo comando de greve.
PELA POPULAÇÃO
Em entrevista aos veículos de comunicação, o presidente do Sindicato dos Bancários de Rondônia (SEEB/RO), Cleiton dos Santos, disse que a greve dos bancários não visa somente a conquista dos pontos da pauta de reivindicação apresentada à Fenaban, mas também a contratação de mais funcionários para as agências, a fim de acabar com o problema das filas e da demora no atendimento.
“Por isso pedimos a compreensão e o apoio de clientes, usuários e da sociedade em geral, porque nós estamos nesta luta não apenas pela categoria, mas pela melhoria na qualidade de atendimento dentro dos bancos, um beneficio que será usufruído por todos”, alegou.
ORIENTAÇÕES
O sindicalista orientou a população sobre algumas dúvidas, a exemplo do pagamento de contas, que podem ser feitos diretamente nas casas lotéricas, sem falar sobre a proteção que a lei dá para quem não pôde pagar alguma dívida no período de duração da greve.
“Não há com o que se preocupar, pois nenhuma sobretaxa, multa ou juro será cobrado em contas que não foram pagas por conta da greve”, detalhou.