ARTIGO - As mentiras do Jornal Nacional - Por Professor Nazareno

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Foto: Divulgação

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As Mentiras do Jornal Nacional
 
 
Professor Nazareno*
 
           
            E o Jornal Nacional da Rede Globo finalmente chegou a Rondônia. A equipe do JN no Ar desembarcou na cidade de Vilhena a mais de 210 quilômetros da cidade sorteada, que embora digam possuir um aeroporto com uma pista de mais de dois mil metros de extensão, estacionamento de aeronaves, sistema de drenagem para impedir o acúmulo de água, sinalização da pista sem obstáculo geográfico, "fato raro em aeroportos do mundo" e outros acessórios imprestáveis e sem utilidade alguma e que já recebeu até jatos executivos, o jornalista Ernesto Paglia e sua equipe optaram por um pouso bem mais distante, ignorando os mais de 20 milhões de reais que foram gastos nas reformas do Aeroporto Capital do Café e que foi inaugurado com toda a pompa e uma penca de políticos à cata de votos em março deste ano. Parece que esse "mega" aeroporto só não tem lâmpadas de pistas para pousos noturnos. Um mero detalhe. O avião Falcon 2000 chegou a Vilhena à noite e na manhã seguinte uma outra aeronave de menor porte, um teco-teco rompe fumaça, foi até Cacoal fazer as reportagens.
            Após denunciar indiretamente a pouca ou nenhuma eficiência do Aeroporto de mentirinha da cidade, o JN desfiou um rosário de informações tendenciosas sobre o Estado de Rondônia. Quem disse que aqui tem o menor índice de distribuição de água tratada do Brasil? A equipe global deveria ter vindo a Porto Velho, não para que pudéssemos aparecer, mas para constatar e mostrar ao restante do país como a capital deste Estado é uma cidade progressista, limpa e organizada. Um exemplo que os brasileiros deveriam copiar. Uma das únicas capitais do Brasil que tem quase cem por cento de esgoto, água tratada para a maioria dos seus habitantes, arborização e principalmente limpeza nas ruas e avenidas, Porto Velho tem muito a ensinar. Jamais foi visto por aqui, abandonado em plena via pública, qualquer animal morto em adiantado estado de putrefação. Dizer que quase cem por cento dos rondonienses não têm esgoto é uma injustiça sem tamanho. Um acinte até. Fossas sépticas ao lado do lençol freático é uma invencionice.
            Se Paglia tivesse vindo a Porto Velho certamente veria por que a educação ministrada por aqui é uma das melhores do Brasil. A rede física das escolas públicas deixa qualquer escola de Primeiro Mundo no chinelo. Nunca se viram nesta cidade escolas caindo aos pedaços. Principalmente as estaduais e municipais. A Unir daqui é um centro de excelência com influência até na Bolívia. Seu curso de medicina é referência mundial. Com vestibulares altamente organizados e inteligentes, milhares de alunos do Brasil inteiro deixam suas cidades de origem no centro sul para prestar exames em Porto Velho. Alguns desses universitários chegaram até a propor boicote ao ENEM. Por ter uma das maiores concentrações de professores-doutores por metro quadrado, o desejo de todo jovem porto-velhense é estudar no Campus do Lixão. Sempre se vêem doutores e cientistas de outras universidades do país chegar a Porto Velho para receber experiências com os mestres e doutores locais.
            Os alunos daqui são tão politizados e conscientes que lembram as barricadas de Paris de 1968. Acreditam que fazem protestos contra as péssimas condições da rede física das escolas públicas e contratam para isso a banda Cariocas MC'S. Certamente o JN no Ar não viu o melhor de Rondônia e talvez por isso não deu as informações corretas. O índice de analfabetismo daqui não é o mesmo do Brasil. É bem menor. Basta observar nos comentários que os internautas fazem nos sites locais de notícias. Quase não se observam erros de gramática e ortografia. A equipe global deveria ter vindo para cá. Para ter mais segurança poderia ter se hospedado na Base Aérea de Porto Velho. Teria tido um tratamento VIP dispensado pelos cabos e soldados que servem lá. Além do mais, Ernesto Paglia ganharia experiências e aprenderia muita coisa se fizesse contato com os "jornalistas de barranco e adoradores de hinos" que só existem na capital. Mas não tem problemas: os Suruís e Cacoal nos representaram muito bem e por isso estão de parabéns.
 
 
 
 
*Leciona em Porto Velho.
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