Reunião no MP discute saídas para superar falta de médicos anestesistas em Rondônia

A falta de médicos anestesistas para atender a rede pública em Rondônia foi tema de uma reunião na tarde de quarta-feira (1/9) entre o Promotor de Justiça Hildon de Lima Chaves; o secretário de Estado da Saúde, Milton Moreira, e representantes da Unidas –

Reunião no MP discute saídas para superar falta de médicos anestesistas em Rondônia

Foto: Divulgação

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A falta de médicos anestesistas para atender a rede pública em Rondônia foi tema de uma reunião na tarde de quarta-feira (1/9) entre o Promotor de Justiça Hildon de Lima Chaves; o secretário de Estado da Saúde, Milton Moreira, e representantes da Unidas – empresa de plano de saúde de autogestão, Aluizio Medeiros e Gerson Luís Franco Almeida, que também enfrentam o mesmo problema.Uma das saídas discutidas para resolver o problema é a contratação de profissionais de outras regiões do País. Para isso, pretende-se reforçar a divulgação nacional de edital de concurso já disponibilizado pela Secretaria de Estado de Saúde para contratação emergencial de médicos anestesistas.

De acordo com o secretário de Saúde, Milton Moreira, estão sendo oferecidas 15 vagas inicialmente, podendo chegar a 30 vagas, com salário inicial de R$ 9 mil, pondendo chegar até R$ 15 mil. Além disso, as empresas de plano de saúde de autogestão e outras operadoras de plano de saúde dispõem de um amplo mercado para absorção dos profissionais que vierem de fora, o que poderia elevar a renda desses profissionais em até R$ 30 mil.

Segundo o Promotor de Justiça, Hildon de Lima Chaves, já existem procedimentos do Ministério Público de Rondônia, por meio da Promotoria da Saúde, e do Ministério Público de Contas para apurar a falta de anestesistas na rede pública. A proposta de reforçar a divulgação nacional do edital para contratação de profissionais de fora surgiu durante reunião ocorrida no gabinete da Procuradora-Geral de Contas, Érika Saldanha, que contou com as presenças do Procudador-Chefe do Ministério Público do Trabalho, Francisco Cruz e do Secretário da Sesau. “O Estado vem enfrentando dificuldades para contratação de anestesistas, pois além de haver poucos profissionais, não se consegue acompanhar os valores dos honorários cobrados, que são muito altos”, salientou o Promotor de Justiça Hildon Chaves. O Estado tentou a alternativa de contratar esses médicos por meio de empresas de assistência médica particulares, saída considerada impraticável, já que elas também enfrentam a mesma dificuldade.

 

A falta de médicos em diversas áreas, principalmente anestesistas, se deve ao boom de desenvolvimento enfrentado pelo Estado, principalmente em Porto Velho, após a chegada de empreendimentos como as Usinas do Madeira. Só a Unidas, de acordo com o representante Aluizio Medeiros, atende 25 mil usuários e congrega 11 empresas de saúde suplementar. “No mercado de saúde suplementar são atendidas mais de 100 mil pessoas em Rondônia, gerando uma circulação de R$ 10 milhões, de acordo com recente levantamento feito por uma clínica médica que se instalou em Porto Velho”, ressaltou Aluizio, para enfatizar o mercado que há disponível para profissionais que venham atuar no Estado.

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