Processo é garantido através do manejo nas culturas de açaí, copaíba e castanha-do-brasil com monitoramento por GPS. Trabalho iniciado em 2009, em Rondônia, mostra importante avanço no setor produtivo primário do Estado com relação ao que garante desenvol
Foto: Divulgação
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Processo é garantido através do manejo nas culturas de açaí, copaíba e castanha-do-brasil com monitoramento por GPS. Trabalho iniciado em 2009, em Rondônia, mostra importante avanço no setor produtivo primário do Estado com relação ao que garante desenvolvimento econômico sustentável. Trata-se da continuidade de consultoria do Projeto Extrativismo Comunitário de Rondônia, desenvolvido pelo Sebrae e parceiros. Pelo cronograma, faz-se agora o acompanhamento e monitoramento e orientação técnica do manejo florestal da extração de óleo de copaíba, de castanha-do-brasil e do açaí, nas reservas de Castanheira, Aquariquara e Maçaranduba, no município de achadinho do Oeste – a 350 quilômetros de Porto Velho.
O trabalho está sendo feito sob a coordenação do engenheiro florestal Reisso Pontes Soeiro, junto a mais de 40 extrativistas das próprias reservas, depois de diagnosticado o potencial de cada área de produção dessas essências florestais. “Esse trabalho é fundamental, agora, porque ninguém mais que os produtores conhecem essas reservas. Eles atuam como guias de campo, atuando principalmente na identificação da botânica”, explica Pontes Soeiro. Ele explica que a tecnologia também tem sua parcela na preservação – os produtores atuam, depois de capacitados, com aparelhos de GPS, o que contribuiu para um crescimento produtivo de 10 por cento.
É que, com o equipamento e a capacitação, eles monitoram a área em que podem fazer a exploração da produção, que depois de muitos anos e de forma menos produtiva, já que as reservas são fisicamente muito grandes, sem contar que a produção das culturas são sazonais. Tudo começou em 2009, quando os parceiros decidiu-se investir no incentivo ao manejo não madeireiro, fazendo também o inventário florestal não madeireiro. Fez-se, então, o diagnóstico do potencial das áreas em que se cultivavam essências florestais copaíba, açaí e castanha-do-brasil. “Como os produtos são bons e a produção tem qualidade, agora estamos monitorando os resultados do que foi feito na etapa inicial. Isso tudo representa agregação de valor à produção”, reforça Soeiro.
Rendimento
O rendimento das culturas cobertas pelo Projeto Extrativismo Comunitário de Rondônia, informa Saulo Gomes Leite, do Sebrae, melhorou sensivelmente depois da capacitação e conscientização as comunidades. “É um trabalho a longo prazo, porque a produção da copaíba, por exemplo, ocorrem de três em três anos. Agora, só em 2013. Quanto ao açaí, entre junho e julho, enquanto a castanha, entre abril e maio”, acrescenta o engenheiro florestal Soeiro.
Parceiros
São parceiros do Sebrae no projeto a Sedam (Secretaria de Desenvolvimento Ambiental) de Rondônia , prefeitura municipal de Machadinho do Oeste, a Embrapa, Associação Comercial e Industrial de Rolim de Moura e a Associação dos Seringueiros do município de machadinho, Banco do Brasil. Também integram a ação Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis) e Emater (Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural) Rondônia.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!