Deputado quer disciplinamento do uso de spray de pimenta por parte de policiais militares

Deputado quer disciplinamento do uso de spray de pimenta por parte de policiais militares

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Foto: Divulgação

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Diante dos recentes fatos lamentáveis envolvendo policiais militares e a utilização do spray de pimenta, o deputado estadual Doutor Alexandre Brito (PSDB) está solicitando do Comando Geral da Polícia Militar, que proceda com urgência novas instruções aos responsáveis pelo uso deste equipamento, visando não se criar mais tumulto, revolta e até mesmo comprometer a saúde das vítimas do spray de pimenta.
 
O deputado Doutor Alexandre Brito destacou que os episódios ocorridos numa partida de futebol, e posteriormente, envolvendo trabalhadores da educação e finalmente por ocasião de uma ação de desocupação de terrenos na capital (na qual um deputado foi vítima de tiro), merecem uma reflexão urgente por parte do Comando Geral da PM de Rondônia.
 
Se observa, destaca o deputado, “que o spray de pimenta recomendado para garantir o controle de distúrbios civis, vem sendo aplicado de forma não responsável, isto é, em direção do rosto, o que poderá provocar danos à saúde desta pessoa”.
 
Segundo ele, ao se aplicar o spray desta forma, acaba se acirrando os ânimos, aumentando o clima de tensão por parte daqueles que estão envolvidos no confronto com os policiais militares. No caso envolvendo jogadores, destacou o parlamentar: “não havia sequer motivação para o uso de spray, acionado ate mesmo quando os atletas fugiam para se livrarem da ação policialesca”.
 
“Usado diretamente no rosto os efeitos do spray são imediatos. O spray causa fechamento dos olhos, falta de ar, irritação, náusea, coceira, tosse, engasgo e extremo desconforto apresentando um resultado de 100%. Além disso, o produto pode causar danos a pessoas com alergia respiratória. A média de tempo dos efeitos é de cerca de 30 minutos, com ligeiros efeitos durante horas. Ele contém uma espécie de óleo sintético, para dificultar a retirada do produto. Por isso quando uma pessoa é atingida, não adianta lavar a área atingida com água”, concluiu o parlamentar.
 
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