Obras feitas nas coxas. Assim um deputado estadual resumiu as obras públicas em Porto Velho. Além de ser detentora do maior número de obras do PAC – Programa de Aceleração do Crescimento com atraso no cronograma ou paralisação total, a gestão municipal mostrou que não possui nenhum respeito pelo cidadão durante o carnaval 2010.
Na passarela do samba, na avenida Costa e Silva, a Semusb – Secretaria Municipal de Serviços Básicos montou dois lances de arquibancada para a população da capital. Porém ao serem vistoriadas pelo Corpo de Bombeiros, foi detectado que as arquibancadas não eram seguras para a população, gerando risco de morte para a comunidade.
Ferros antigos e retorcidos, madeira torta e o pior, as estacas de ferro que sustentam a arquibancada foram colocadas diretamente no solo, sem os “calços” de madeira para evitar que as mesmas afundassem no chão e provocassem uma tragédia.
De posse destas informações, o Corpo de Bombeiros interditou as duas arquibancadas municipais. A outra arquibancada alugada pela prefeitura foi aprovada e liberada para uso dos portovelhenses.
Fica a pergunta? Montar arquibancadas neste “padrão de qualidade” foi uma atitude responsável? Ou realmente o deputado tinha razão. Em Porto Velho, a gestão atual faz tudo nas “coxas”?