Agevisa deve intensificar ação no combate à dengue em RO

Agevisa deve intensificar ação no combate à dengue em RO

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Foto: Divulgação

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Por determinação do governador Ivo Cassol, a dengue deve ser tratada em Rondônia, com ações ininterruptas, durante o ano todo. Foi o que informou nesta sexta-feira (8) o gerente de Epidemiologia da Agência Estadual de Vigilância Sanitária (Agevisa), Marcos Ferreira, durante reunião com a promotora de Justiça de Saúde do Ministério Público, Emília Oiye, e depois em entrevista coletiva para a imprensa, em Porto Velho.
 
O gerente ressaltou que a orientação do governador é para que o trabalho de prevenção e combate à dengue seja realizado o ano todo e não apenas nos períodos considerados críticos com a chegada das chuvas.
 
A reunião no MP contou com a participação dos membros do Comitê Estadual de Combate à Dengue e dos técnicos do Ministério da Saúde que vieram ao Estado nesta semana ministrar a capacitação de combate, manejo clínico e tratamento, como parte das Diretrizes Nacionais para a Prevenção de Epidemias de Dengue, às quais, segundo a médica Lúcia Rocha, integrante da equipe, todos os gestores e agentes de saúde pública e particular devem estar atentos.
 
Durante a reunião, foi citado que os municípios que apresentam a maior incidência de casos são os que não estão “fazendo o dever de casa”, que começa com a orientação à comunidade sobre os cuidados básicos para não contribuir com a proliferação do mosquito transmissor (Aedes aegypti), que tem como principal criadouro a água limpa e parada, acumulada em poças e recipientes, como pneus, latas e garrafas.
 
Entre as sugestões apresentadas pela promotora de Justiça, está a publicação de decreto pela prefeitura prevendo a cobrança de multa dos proprietários de terrenos baldios, construtoras e outros estabelecimentos que deixam acumular água em tanques e outros depósitos. Ainda segundo ela, essas ocorrências também devem ser levadas ao Juizado de Pequenas Causas.
 
Apesar do grande número de casos no Estado, a técnica do MS, Lúcia Rocha, disse que ainda não se trata de epidemia, mas caminha para isso, considerando o número de notificações e os seis casos de morte com suspeita do tipo hemorrágico. “Se houve morte é porque algo está errado e isso pode estar relacionado a erro ou atraso no diagnóstico”, afirmou a médica, que junto com sua equipe apresentam as medidas para ser cumpridas em prazos estabelecidos, como organização do serviço nas unidades de saúde, garantia de transporte para os pacientes em estágio grave, ampliação dos leitos e recursos humanos, disponibilização de medicamentos e capacitação dos profissionais para o diagnóstico rápido e preciso, uma vez que muitos óbitos ocorrem por falhas nesse item.
 
Até a última quinta-feira (7), Rondônia contava com 19.600 casos, quase 100% a mais do registrado no mesmo período em 2009. “Estamos intensificando nossas ações em todo o Estado e, a partir de agora, todos os municípios devem apresentar, semanalmente, os dados sobre a doença em suas localidades para podermos avaliar a situação do Estado e adotar as medidas cabíveis”, reforçou Marcos Ferreira, acrescentando que a administração estadual, por meio da Sesau, está investindo na melhoria do Laboratório Central (Lacen), que a partir de fevereiro deve ser responsável pela realização do exame, hoje feito em Belém (PA).
 
Ele também informou que neste final de semana está chegando ao Estado uma equipe do Instituto Evandro Chagas (IEC) de Belém, que deverá avaliar a estrutura do Lacen e validar o exame realizado pelo laboratório para o diagnóstico e tratamento mais rápido do paciente.
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