População vai às ruas manifestar reconhecimento ao trabalho da Polícia Civil por solucionar crime ocorrido em agosto

População vai às ruas manifestar reconhecimento ao trabalho da Polícia Civil por solucionar crime ocorrido em agosto

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Foto: Divulgação

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Mesmo com a dor de ter perdido um ente querido, familiares, amigos, policiais e autoridades políticas do município de Presidente Médici, estiveram na segunda-feira, 09 de novembro, na delegacia de Polícia Civil em Cacoal, para pedir justiça depois da prisão dos acusados de terem participado do crime de homicídio que ceifou a vida de Huesller  Rodrigo  Carrara, que foi brutalmente assassinado no mês de agosto de 2008 naquela cidade.
 
 “O motivo da manifestação foi mostrar que a sociedade de Presidente Médici, onde residia a vítima,  repudia toda e qualquer ação criminosa, principalmente àquela que atenta contra a vida, estamos diante de um assombroso crescimento de homicídios no Estado,  que  tem deixado a sociedade em polvorosa” disse o vereador sargento Rubi, um dos que participou da manifestação de reconhecimento pela atuação da Policia.
 
A sociedade neste manifesto, também parabeniza e reconhece o trabalho realizado pelas policias Civil e Militar, através dos seus setores de Inteligência/Informação, que desde o crime não pararam um minuto na busca pela elucidação. Quero ainda ressaltar com muito entusiasmo o valoroso trabalho da dupla de delegados, Fernando Oliveira, Delegado Regional (foto acima), e Ângela Oliveira, delegada responsável pela Divisão de Homicídios, que não têm medido esforços na busca incansável pela tão sonhada paz do povo daquela região.
 
Participação
 
A manifestação  contou com apoio de autoridades da cidade de Cacoal, como a ex-prefeita Sueli Aragão, o presidente da Câmara vereador Katatau, vários vereadores e o Inspetor Chefe da Polícia Rodoviária Federal, além de acadêmicos da faculdade FACIMED, amigos da vitima e funcionários da farmácia onde a vítima trabalhava.
 
Participaram ainda  da manifestação o prefeito Zé Ribeiro, o vice-prefeito Ronaldo, o presidente da Câmara Airton Artiaga, os vereadores Sargento Rubi, Professor Olegário,do município de Presidente Médici, professora Ineide e Amaurilio do Estrela de Rondônia e ainda a presidente do Conselho Municipal de Segurança, a Policial Civil Neusa.
 
O crime
 
 No dia7 de agosto de 2008, por volta das 22h30 foi registrada na Delegacia de Polícia de Cacoal a ocorrência nº 4000-2008, Latrocínio. Dois elementos em uma Motocicleta Bros abordaram as vítimas constantes na ocorrência e o carona de posse de uma arma de fogo, renderam ambas e subtraiu cerca de R$ 1.500, atirando em Huesller Rodrigo, que mesmo socorrido veio a falecer. As vítimas eram funcionários de uma empresa no ramo farmacêutico e como estavam de posse do valor acima citado pertencente à firma, pois eles haviam acabado de fechar a empresa, ficou a princípio como latrocínio, mas após as investigações, tudo se esclareceu e na verdade foi um crime encomendado por não gostar de ver a ex-namorada com outro.
 
Prisões
 
 Após o crime, a Polícia Civil passou a investigar o caso. A delegada Ângela Maria do Nascimento Oliveira e os delegados Alexandre Baccarini e Fabiana May, com suas equipes, identificaram todos os envolvidos no crime e de posse dos Mandados de Prisão, com o apoio da Delegacia Regional de Ji-Paraná, prenderam os acusados Énerson Junior Maximo e Cleiton de Souza Marques.
 
A Polícia prendeu o mandante do crime Paulo Alexandre Pastrolin Leite. Rafael Martins Feitosa, autor dos disparos que vitimaram Rodrigo, já se encontrava preso no presídio central de Jí-Paraná, por ter sido flagrado na posse de 20 quilos de cocaína, e recebeu mais uma vez, voz de prisão ante o mandado expedido em seu desfavor, agora, pelo crime de homicídio.
Cleiton pilotou a motocicleta usada no crime, Énerson deu o suporte, funcionando como “olheiro” e dando dicas da saída e deslocamento da vítima; e Paulo Pastrolin é o autor intelectual, ou seja, quem encomendou e pagou para que o crime fosse executado.
 
Motivo
 
Segundo a Polícia  o crime ocorreu porque a vítima estava namorando a ex-namorada do mandante, e este não gostando da situação e com ciúmes acabou contratando Rafael, Cleiton e Junior para a realização do serviço, que culminou com a morte, simulando um latrocínio para que dificultasse o trabalho da polícia.
 

No entanto, a Polícia Civil em Cacoal, com a peculiar competência de seus delegados e investigadores montaram o quebra cabeça, e tudo está esclarecido, aguardando a condenação dos envolvidos pela justiça estadual.

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