Mídia institucional precisa ser revista. Tem TV ganhando mais do que merece
Foto: Divulgação
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Audiência
Há algum tempo as agências que atendem o Governo, Prefeitura e Assembléia passaram a adotar os índices de audiência de sites, tvs, rádios e circulação de jornais e revistas para fazer os cálculos de pagamento de mídia. Válida e iniciativa e correta. Porém, essa medição vem supervalorizando alguns veículos, como por exemplo, a TV Rondônia. A emissora retransmite o sinal da Rede Globo, líder em audiência no País, mas quem é líder é a Globo e não a TV Rondônia. Explico.
Parabólicas
Quem conhece Rondônia, como eu conheço, sabe que na maioria dos municípios e distritos os telespectadores usam antenas parabólicas, devido a qualidade do sinal. Isso se aplica nas áreas urbanas dessas comunidades. Dificilmente algum comerciante local anuncia na TV Rondônia, isso porque sabe que de nada adianta, por isso eles preferem anunciar em rádios. Se não fosse a verba de mídia institucional, a TV Rondônia fecharia seu caixa no vermelho todos os meses. Em algumas cidades, como Guajará Mirim, por exemplo, o departamento comercial da emissora não consegue sequer se manter e por isso a TV Rondônia vem estudando há algum tempo o fechamento de algumas repetidoras, mas não o fez até hoje porque eles apresentam esses locais como índices positivos na hora de fechar a conta com as agências.
Isto posto
Está na hora das agências começarem a rever essas contas. Alguns sites, como o Rondoniaovivo, vem apresentando índices crescentes de audiência. Para se ter uma idéia do que estou falando, se todos os jornais impressos que circulam no Estado resolvessem tirar uma edição no mesmo dia, nem assim alcançaria a média diária de acessos do Rondoniaovivo. Nos últimos 3 meses, o Rondoniaovivo apresentou um crescimento de 123,570%, que representa um aumento de 49% de pageviews. A média de visitas/dia, por IP, é de 29 mil acessos. Se você levar em conta que órgãos públicos, como Tribunal de Justiça, Ministério Público, Assembléia e secretarias contam cada um com um IP único, esse número praticamente triplica. Isso é audiência consolidada. Isso é fruto de um trabalho responsável desenvolvido por uma equipe competente, que está na notícia em cima da hora. Às vezes nossa equipe chega junto com a polícia.
Gravando
Sem contar que a programação da TV Rondônia está sendo gravada à noite. Ou seja, você pode assistir a novela das 20 horas na internet antes mesmo dela entrar no ar aqui em Rondônia. A Globo disponibiliza o capítulo em seu site.
Programação local
Por não ter espaço na grade de programação, a TV Rondônia vem perdendo audiência também entre os que não tem parabólica. No horário de almoço, 9 entre 10 televisores, em Porto Velho, estão ligados em programas locais de outras emissoras (inclusive o Painel Político que vai ao ar a partir do meio-dia e meio no canal38), deixando a TV Rondônia comendo poeira.
Finalizando
Esses números não são mascarados por medições fantasmas. O servidor onde o Rondoniaovivo está hospedado conta com um medidor de audiência confiável, que é o único aceito pelo Instituto Verificador de Circulação, o IVC, trata-se do Webtrends. No site Alexa (www.alexa.com), que mede o tráfego mundial na internet, é possível acompanhar o crescimento do Rondoniaovivo. E nossa audiência não é mascarada por antenas parabólicas ou puxado por emissoras nacionais. O leitor vem porque sabe que aqui a informação é confiável. Parabéns ao Rondoniaovivo pelo crescimento e a toda equipe, que trabalha dia e noite, fins de semana e feriados para levar a notícia até você, caro leitor. E principalmente, parabéns e você, por fazer do Rondoniaovivo o melhor jornal eletrônico da região Norte.
Novos vereadores
Semana que vem Porto Velho já deverá contar com 7 novos vereadores. A aprovação em segundo turno da PEC que aumenta o número de edis no Congresso ontem a noite garante isso. Alguns que já estão no cargo andam enciumados e inseguros, mas vão ter que aceitar esse aumento. Jair Montes, do PTC, um dos beneficiados com a PEC, disse que “a decisão do Congresso foi justa e chegou na hora certa”. Se não acontecer nenhum empecilho jurídico, a posse vai acontecer antes do dia 1º de outubro, data em que é comemorado o Dia do Vereador.
Dia sem carro
Ontem foi o Dia mundial sem carro. Prefeitos, governadores e outras autoridades foram trabalhar usando transportes alternativos. O prefeito de São Paulo, assim como o de Curitiba, foram trabalhar de ônibus. E o nosso prefeito? Bem, Roberto Sobrinho fez de conta que não era com ele e foi de Hilux SW4 mesmo. Afinal, ônibus não é lugar de prefeito estar circulando, né? Deixa isso para o zé povinho.
Reeleição
Quero deixar uma coisa muito clara em relação a reeleição de Roberto Sobrinho. Ele não venceu a eleição porque é um “bom prefeito”, ou porque está faazendo um “bom trabalho” na prefeitura. Ele venceu porque não tinha candidatos. Alexandre Brito, que poderia ter feito a diferença pisou na bola ao não se levar a sério. Garçon pensou que era sério mas só ele acreditava nisso; Adílson Siqueira não tem densidade para ser prefeito; David Chiquilito sem maturidade e Mauro Nazif fez que ia mas não foi. Por isso, caros defensores de Roberto Sobrinho, ele venceu. Praticamente por W.O.
Senado e senadores
Apesar dos escândalos enfrentados nos últimos meses, o Senado ainda é visto pela maioria da população como uma instituição necessária, de acordo com uma pesquisa divulgada pelo jornal paulista Estadão. Feita no final de agosto, quando a crise ainda estava no auge, a pesquisa aponta que 52% dos mil entrevistados concordam com a tese de que o Senado e a Câmara dos Deputados são fundamentais para “aprimorar as leis”. Para outros 35%, o Brasil precisa apenas da Câmara para que as leis sejam “bem feitas”. Os números surpreenderam cientistas políticos e até senadores ouvidos pelo jornal que, dado o desgaste do Senado, esperavam uma parcela maior a favor de sua extinção. Uma das conclusões a que se chegou foi que o brasileiro separa a instituição Senado da pessoa física do senador. O jornal ressalta que nunca ninguém ou nenhum partido propôs que o Senado fosse fechado, mas o debate sobre a hipótese ganhou algum fôlego com a crise dos atos secretos, pelo menos na corrente petista Mensagem ao Partido, da qual faz parte o ministro da Justiça Tarso Genro, que sugeriu discutir a ideia na legenda
Polêmica
Em todos os telejornais o assunto era o mesmo, o aluno de 14 anos que foi obrigado pelo vice-diretora de uma escola no Rio Grande do Sul a retocar a pintura de uma parede, que foi pichada por ele, dias após toda a unidade de ensino ter sido pintada através de um mutirão. De acordo com a vice-diretora, a escola levou oito meses para arrecadar o dinheiro das tintas (R$ 1.800) e o rapaz foi lá e pichou. A vice-diretora obrigou o adolescente a fazer o retoque diante de toda a classe. Ela está certíssima. A mãe do jovem não concorda e já quer processar a vice-diretora. Está errada.
Descaso
Há muito que os professores perderam completamente a moral dentro das salas de aula. O Estatuto da Criança e Adolescente protege os delitos dos jovens e os tais “especialistas” falam tanta besteira nos telejornais que eu fico abismado. No meu tempo de escola, aluno respeitava professor, tinha amor pela escola. O que se atualmente é um total desrespeito tanto pela instituição quanto pelos profissionais de educação. Se não houver uma reformulação, em breve não teremos mais professores nas salas de aula.
Patrimônio público
Cansei de ouvir colegas de escola da minha época falarem enquanto riscavam carteiras ou pichavam os muros, “meu pai paga imposto, a escola é publica e eu posso quebrar”. Essa mentalidade não mudou. A dificuldade que o poder público tem para comprar carteiras, equipamentos e reformar escolas é imensa e tenham certeza de uma coisa, se não fosse a obrigação de aplicar os 25% do orçamento em educação, a coisa estaria muito pior.
Culpa dos pais
Os responsáveis por essa mentalidade são os pais. É inadimissível que uma mãe vá para a frente das câmeras e diga que não concorda com a punição aplicada pela vice-diretora. ela deveria ser a primeira a apoiar a punição. “Especialistas” disseram que a vice-diretora deveria ter “conversado” em particular com o rapaz. Isso é papo furado de quem nunca lecionou. A punição tem que ser pública para que ele pense duas vezes antes de cometer esse tipo de asneira. “Especialista” téorico é o pior tipo que existe. É igual o curioso, mete o bedelho onde não deveria e atrapalha mais do que qualquer outra coisa.
Por aqui
Um professor que leciona em escola pública municipal, me disse que os estudantes,em sua totalidade oriundos de famílias carentes, aprontam muito dentro da sala de aula. Ele me relatou coisas como respostas mal-criadas, uso de celulares e bonés, fuga da escola, porte de canivetes e gravidez precoce. Tudo isso com o total amparo dos pais e responsáveis, que em sua maioria não tem tempo para cuidar dos filhos e deixa essa responsabilidade de criar e educar com a escola. O que não é função da mesma. Escola é para ensinar e fazer a manutenção da educação, além de sociabilizar o aluno. Mas educar e ensinar boas maneiras, além de responsabilidade, é função dos pais.
Conselho tutelar
O Conselho Tutelar virou ponto de fofoca de pais de alunos. Quando o estudante se sente ofendido por ter que ir a lousa para fazer alguma tarefa e não consegue, acha que o professor tentou humilha-lo. Comenta com os pais, que correm ao Conselho que por sua vez pressiona a escola. O Conselho Tutelar deveria começar a filtrar esse tipo de situação. Agir com rigor em relação as fugas da escola e principalmente cobrar a responsabilidade dos pais. Dezenas de professores estão sendo processados por situações absurdas. Isso desestimula o profissional e consequentemente piora a qualidade do ensino.
Sintero
E isso o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Rondônia – SINTERO – não vê. Só se mobiliza por questões salariais e por mais “horas de planejamento de aulas”, que a maioria dos professores usa para lecionar em escolas particulares. A qualidade do ensino público e cobrança por melhores condições de trabalho entra na pauta apenas para preencher espaço. Lamentável.
Caro, mas popular
O brasileiro nunca esteve tão endividado no cartão de crédito. A dívida chegou a R$ 14,5 bilhões em julho, um recorde. Os números foram divulgados ontem pelo Banco Central e o mais curioso deles mostra que apesar de o juro do cartão - 238% ao ano - ser maior até mesmo que o do cheque especial, a participação dessa modalidade nos empréstimos como um todo só cresce. Hoje, a cada R$ 4 tomados emprestados pela pessoa física, R$ 1 é no cartão. Explica-se: o poder de consumo aumentou e os consumidores já estão muito endividados nos financiamentos mais baratos, por isso a corrida pelo cartão. Mesmo mais caro, o dinheiro de plástico foi o que ganhou mais clientes em julho. Foram concedidos 15% a mais de cartões em comparação com junho. O cheque especial caiu 1,02% e o crédito pessoal, 0,16%.
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