Inimigo fantasma - Códigos maliciosos desenvolvidos por grupos criminosos agem silenciosamente na web

Inimigo fantasma - Códigos maliciosos desenvolvidos por grupos criminosos agem silenciosamente na web

Inimigo fantasma - Códigos maliciosos desenvolvidos por grupos criminosos agem silenciosamente na web

Foto: Divulgação

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Você não percebe sua presença, mas pode levar um susto. Por dia, de 40 a 50 mil deles são identificados em todo o mundo. São os malwares, códigos maliciosos desenvolvidos por grupos criminosos que agem silenciosamente na web e têm por objetivo roubar os dados das vítimas.

Larry Bridwell, vice-presidente de estratégias globais de segurança da AVG que está no Brasil nesta terça-feira (17/03) para um evento da IDC, falou ao B2B Online sobre as mudanças no perfil dos piratas da web.

“Há 13 anos, as pessoas criavam ameaças por diversão e fama”, relembra Bridwell. Naquela época, esses criminosos agiam sozinhos e seus vírus se espalhavam rapidamente e ficavam conhecidos em todo o mundo. Hoje, a intenção é outra: ganhar dinheiro. Por isso, as ações são executadas por bandos e sem alarde.

“Qualquer um pode estar infectado, seja pelo desktop de casa ou pelo computador do trabalho”, explica Bridwell.

Mas com especialistas em ciência da computação na "equipe", os cibercriminosos sabem que não adianta mais enviar arquivos para o usuário baixar e, assim, alojar-se na máquina. As armadilhas são mais sofisticadas e driblam os firewalls, que apenas bloqueiam o que entra e o que sai do computador.

Muitas pessoas utilizam a web. Portanto, a rede acaba sendo a porta de entrada ideal para os ataques. “Os vírus se hospedam no próprio site e ficam invisíveis ali”, ressalta o executivo. Logo, ao acessar uma conta de e-mail, fazer uma transação bancária ou uma compra pela internet, o usuário pode ter seus dados pelo inimigo que não se vê.

Identificar os ataques não é tão simples. Primeiro, porque isso geralmente é feito pela assinatura do malware e os vírus ficam no site por poucos dias ou apenas um dia. Segundo, porque a quantidade é muito grande.

Portanto, as companhias precisam seguir algumas orientações para diminuir sua exposição. Além da assinatura, que identifica as ameaças mais simples logo de início, a equipe de TI deve analisar cada página carregada para saber se há ou não algum código malicioso. Bridwell destaca que isso deve ser feito em tempo real e é possível ser realizado com um software de varredura. E, terceiro, analisar o comportamento da ameaça (se está alterando registro, mandando mensagens, etc.). 
 
Perigos em ascensão
Além
dos ataques via web, que devem ganhar força e mais sofisticação ainda, Bridwell destaca que os celulares são outro fator que deve preocupar mais à frente. O uso internsivo dos aparelhos e a covnergência com a internet devem impulsionar o surgimento de ameaças móveis.

Crise
Para Bridwell, a crise financeira mundial não é motivo para diminuir os gastos com segurança da informação. E ele se apoia em dados da própria IDC, que aponta previsão de alta de 8% nos investimentos nessa vertente ao longo de 2009. Para a América Latina, o crescimento esperado é de 10%. Ele acredita que deve aumentar a demanda por open source, e aí a AVG pode ser beneficiada.

A AVG é conhecida por distribuir softwares de segurança gratuitamente. Dos 80 milhões de usuários em todo mundo, cerca de 11,5 milhões pagam pelo uso das licenças. No Brasil, são 6 milhões de usuários. Além disso, o Brasil, ao lado de alguns países da Ásia e da Europa, é uma das apostas onde a companhia espera ganhar mercado em 2009.

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