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Seagri e Emater discutem certificação ambiental das áreas produtoras de leite e peixe
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Foto: Divulgação
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Técnicos da Secretaria Estadual de agricultura, Pecuária e Regularização Fundiária (Seagri) e da Emater estiveram reunidos ontem, 18, em Vale do Paraíso junto com produtores rurais e membros do Conselho de Desenvolvimento Rural de Vale do Paraíso. A reunião teve o propósito de discutir assuntos relacionados ao Certificação Ambiental das áreas produtoras de leite e peixe.
O encontro, promovido pelo gerente da Emater de Vale do Paraíso, Paulo Afonso da Silva, teve a participação do médico veterinário Júlio Cezar Rocha Pires, do assessor técnico especial da Seagri Haroldo Santos, do zootecnista do programa Pró-Leite de Ouro Preto D’Oeste Alexandre Resende Bezerra, do médico veterinário do programa Pró-Leite de Ouro Preto d’Oeste Ronaldo Estevão da Silva e da extensionista social de Vale do Paraíso, Noemi Sousa Usanovih. Além deles, também estiverem presentes à reunião cerca de 30 produtores interessados na produção de peixe e agricultores que tem suas propriedades consideradas referenciais na produção de leite.
Entre outras questões, foi discutida a possibilidade de industrialização dos produtos da agroindústria familiar como, por exemplo, o leite “barriga mole” (saquinho). Haroldo Santos, responsável pela agroindústria familiar, ressaltou que a legislação abre brechas que podem aumentar a receita mensal dos agricultores familiares. “São alternativas viáveis economicamente para o produtor, mas, fundamentalmente, elas têm que ter a garantia de ser social, ambiental e sanitariamente corretas”, afirmou.
E foi justamente essa preocupação com o meio ambiente que motivou o encontro para discutir a questão da certificação ambiental - garantia que o produto foi produzido segundo uma agricultura sustentável, ou seja, que respeita o ambiente e os processos ecológicos envolvidos em sua produção. E isso tem sido prioridade para o governador Ivo Cassol e para muitos produtores rurais, cuja linha de raciocínio aponta para a necessidade de estimular o desenvolvimento econômico e social sem prejudicar a natureza. Em razão disso, durante o encontro em Vale do Paraíso, produtores orgânicos (que não usam agrotóxicos nas propriedades) solicitaram apoio para a certificação ambiental das propriedades, fator que garante o desenvolvimento sustentável para muitas famílias que sobrevivem da agricultura.
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