Mais de R$ 453 bi já foram negociados em leilões de energia, diz CCEE
Foto: Divulgação
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A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) negociou mais de R$ 453 bilhões nos leilões de energia desde 2001, quando teve início esta forma de comercialização no Brasil. O valor é o acumulado bruto da série histórica, não atualizado pelo IPCA. Se for corrigido pela inflação, o valor sobe a R$ 509,77 bilhões.
A entidade, que é responsável pela comercialização de energia em todo o Sistema Interligado Nacional (SIN), admite, no entanto, que o modelo de comercialização de energia no Brasil ainda tem muito o que evoluir.
"Há vários fatores que poderiam tornar o modelo de comercialização de energia mais robusto. É necessário aperfeiçoar o modo de precificação, por exemplo", afirmou o presidente do conselho de administração da entidade, Antônio Carlos Fraga Machado.
Segundo ele, a CCEE vai apresentar novas propostas para uma melhor formação do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD) no próximo mês. Para que seja aprovado, o novo modelo deverá passar pelo crivo da Aneel e, em seguida, pelo Ministério de Minas e Energia (MME).
Hoje, o PLD é definido semanalmente e é determinado pelas oferta e demanda globais, além de considerar também os níveis hidrológicos e o consumo futuro. "Com o modelo matemático atual, os impactos da demanda e da oferta não são bem sentidos. Nossa proposta é que estes impactos sejam mais fortemente refletidos no preço", explica Machado.
Outra proposta da CCEE para o modelo de comercialização de energia neste ano é o sistema de garantias financeiras, que já foi aprovado pelo Ministério e entrou em vigor em janeiro.
Segundo o presidente do conselho, com este sistema, o agente que tiver uma previsão de consumo maior do que o contratado na entidade deverá pagar uma garantia, por meio de qualquer instrumento financeiro com liquidez. "Com isso, nós vamos blindar o sistema, cobrindo toda a inadimplência com as garantias. Até 2010, teremos zero de inadimplência", afirma Machado. Em
Sobre a situação energética do país em 2009, o presidente do conselho da entidade disse que a Aneel deve aprovar a resolução para a divulgação do balanço (sobra ou falta) atual de energia no Brasil. "A resolução deve ser aprovada em dois ou três meses e aberta ao público", confirmou Machado.
A CCEE foi originada na Administradora de Serviços do Mercado Atacadista de Energia Elétrica (Asmae), criada em 1.999, e no Mercado Atacadista de Energia Elétrica (MAE), criado em 2002, ganhando este nome apenas em 2004.
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