Administração Sobrinho na bernlinha - Por Valdemir Caldas

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Foto: Divulgação

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Apesar de compreender que, por trás da atitude de um grupo de procuradores do município de Porto Velho esconde-se um forte sentimento de revanchismo, por conta de interesses pessoais contrariados, não se pode deixar de reconhecer a gravidade da denúncia formulada por esse segmento funcional contra a administração do petista Roberto Sobrinho.
 
Entretanto, em situações como essa, afigura-se o aforismo popular segundo o qual, em casa onde falta pão, todos gritam e ninguém tem razão. Ou seja, enquanto Sobrinho não havia mexido nos salários dos procuradores (e que salários!) sua administração era considerada como um exemplo de competência, honestidade e probidade. Agora, depois que ele resolveu colocar o dedo na ferida, seus atos administrativos passaram a ser colocados em xeque.
 
Uma pergunta, contudo, não quer calar: por que os doutores da lei levaram tanto tempo para denunciar um simples contrato firmando entre a prefeitura de Porto Velho e a Creditar Financeira, para a execução de serviço de consignação em folha de pagamento de servidores municipais, já que a empresa vem operando desde 2007? Antes, porém, o SINDEPROF já havia questionado essa parceria, mas ninguém deu ouvido à direção do sindicato.
 
E mais: será que nesses quatro anos, um mês e oito dias os atos do governo petista passaram incólumes aos rígidos padrões jurídicos da procuradoria-geral do Município? E os contratos relativos às obras de infra-estrutura, aos serviços de recolhimento de lixo, às reformas das praças municipais, inclusive àquela do prédio do Ipam, estariam todos eles dentro dos procedimentos licitatórios exigidos pela “Lei de Licitação (sic) - Lei 8666/90”?
 
Comprovadamente, honestidade, neste país, virou palavrão. Brasileiro é considerado imbecil, quando passou por cargos públicos, assumiu funções de destaque, engordou seu currículo com episódios em que a verticalidade do seu caráter serviu de exemplo, lidou com dinheiros gordos sem se apossar de boa parte deles e, apesar de tudo isso, continua pobre.
 
A atividade própria e específica da administração pública identifica-se com o interesse social, não podendo, como acontece, aqui e alhures, ser colocada a serviço de privilégios pessoais ou de grupos. O uso ilegal dos recursos públicos rebaixa e avilta a atividade administrativa, porque a desvia de suas verdadeiras finalidades, que tem conseqüência no meio coletivo dentro do qual o cidadão vive.
 
De parte do grupo de procuradores, espera-se que leve adianta a acusação contra a administração municipal, apesar de haver demorando tanto tempo para fazê-la. Quanto ao prefeito Sobrinho, mais que uma satisfação aos meios de comunicação e aos seus acusadores, é peça indispensável à prática de atitudes céleres e corajosas para resgatar a significativa perda de credibilidade que fatos dessa natureza provocam em qualquer administra tida como competente e proba.
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