O Diretor da Policlínica Osvaldo Cruz, Daniel Tomas, disse em entrevista nesta quinta-feira, 29/01, ao Programa A Voz do Povo, da Rádio Cultura FM, 107,9, apresentado pela Jornalista, Cristiane Lopes, que os usuários da Unidade de Saúde não precisam dormir em filas para conseguir pegar a sua senha de atendimento.
Para Daniel, a Policlínica atende no horário das 7 horas da manhã até as 19 horas. “Todos os dias distribuímos um número x de fichas, no entanto, quem chegar primeiro certamente será atendido logo” afirma.
Daniel fez um balanço dos atendimentos realizados na Policlínica Osvaldo Cruz. “Fechamos o ano de 2008 com mais de 150 mil atendimentos, considerando que somos um Estado grande e que enfrenta muitas dificuldades na área da saúde. Estamos desempenhando nossas atividades com a finalidade de oferecer um serviço de qualidade as pessoas que precisam do SUS.
Conforme o diretor, os atendimentos na Policlínica são realizados através de encaminhamentos dos médicos que atendem nos postos de saúde. A Policlínica trabalha com a média e a alta complexidade e dispõe de especialidades como cardiologia, dermatologia, fisioterapia neurologia e demais áreas, com dias específicos de distribuição de senhas para atendimento.
Com relação à reclamação dos ouvintes referente ao atendimento prestado pelos médicos, o dirigente da Policlínica foi enfático. “Qualquer cidadão que se sentir mal atendido, por favor, denuncie a Ouvidoria, que ao tomarmos conhecimento de qualquer tratamento inadequado, abriremos Processo Administrativo Disciplinar e tomaremos as providências cabíveis a cada caso”.
Venda de senhas para atendimento
O diretor esclareceu denúncias divulgadas recentemente pela imprensa que pessoas estão negociando senhas em valores que chegam a R$ 100,00 em troca de atendimento. “Até hoje não existe comprovação de vendas dessas senhas ou de envolvimento de funcionários. A corregedoria já fez várias investigações mas nunca conseguiu provar nada. Fora dos portões pode existir, mas excede a mim, porque administro do portão para dentro. Fora não tenho como controlar isso”, lamentou.
De acordo com Daniel, é preciso que a população denuncie casos de venda de senhas ou qualquer tipo de outro favorecimento. “A Policlínica é uma entidade pública e não pode cobrar nenhum tipo de consulta. Chamem a policia porque só podermos combater isso se a denuncia tiver fundamento, provas e não apenas rumores. Qualquer fato desta natureza deve ser comunicado a nossa ouvidoria que, com certeza, serão tomadas todas as providências”, rechaçou.
No que tange a retirada dos quiósques no estacionamento da policlínica o diretor informou que cabe a prefeitura a retirada dos ambulantes do local. “Os ambulantes estão na calçada tanto da POC quanto do Hospital de Base, e vale ressaltar que a calçada é jurisdição da municipalidade e ao que tudo indica eles serão retirados de lá, até o final do deste mês”, explicou.
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