No governo José Bianco, o banditismo deitava e rolava, sobretudo na capital. A impressão era de que a cidade havia sido entregue de pés e mãos amarrados à marginalidade, que, a cada dia, ganhava terreno nas suas nefastas delinqüências.
As páginas policiais dos jornais locais pinçavam casos de agressões, mortes, estupros e assaltos, em proporções geométricas.
Aí, alguém chegou para o governador e disse-lhe: é melhor chamar o Cel. Ferro, urgente! E Bianco, em momento de rara inspiração, não pestanejou. Nomeou-o para a pasta da segurança pública.
A presença de Ferro, na equipe de Bianco, não só deu status à administração, como também ajudou a reduzir os elevados índices de criminalidade.
Antes disso, porém, a sociedade vivia assustada e perplexa. Os clamores dos bairros, dos conjuntos habitacionais, de todas as camadas sociais por segurança, se faziam sentir.
Na periferia, as gangues viviam atazanando a população. Bandos de adolescentes desocupados reuniam-se, à noite, nas esquinas, para assaltar transeuntes e promover todo tipo de arruaça.
Experiente, detentor de uma extraordinária folha de serviços prestados ao estado de Rondônia, nas mais diferentes áreas da atividade pública, Ferro impôs respeito e confiança.
Hoje, a insegurança voltou a invadir os lares rondonienses. O atual governo tenta fazer a sua parte, mas não tem sido fácil. O problema é que alguma coisa precisa ser feita, de forma premente, de modo urgente, para coibir, sufocar, dizimar, eliminar a onda de criminalidade que agride e violenta a todos, indistintamente.
Recentemente, uma pesquisa colocou a capital portovelhense no ranking das cidades mais violentas do país. Não se pretende, contudo, negligenciar o trabalho das autoridades policiais, tampouco optar-se por uma visão catastrófica, muito própria de políticos aventureiros, especialmente em época de eleição.
De igual modo, não é intenção do autor da coluna lançar sobre os ombros do atual governo tudo de ruim que vem acontecendo na área da segurança pública, mas bem que o governador Ivo Cassol poderia convidar o Cel. Valnir Ferro para compor a sua equipe de colaboradores, num setor que ele conhece como poucos, ou seja, o da segurança pública.
Com a sua competência, capacidade e determinação, o Cel. Ferro, certamente, ajudaria a mudar o panorama da violência estadual. Chamem-no, por favor!