Notícias da Região Norte - Acre, Amazonas e Roraima

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Foto: Divulgação

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ACRE

Feijó: PSDB pede ao TRE anulação das eleições

Ontem pela manhã, o PSDB acreano protocolou no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) uma ação de investigação judicial eleitoral, que, segundo o advogado José Wilson Mendes Leão, é preparatória para a impugnação do último pleito no município de Feijó.
A ação se constitui como a única no gênero em todo o Estado embora o senador Geraldinho Mesquita (PMDB) tenha denunciado na tribuna do Senado a ocorrência não só em Feijó, mas também no município de Capixaba.

Segundo José Wilson, as eleições em Feijó foram eivadas de diversas irregularidades, todas elas em flagrante descumprimento da Lei Eleitoral. “Entre as ocorrências ilegais, está, de maneira descarada, a compra de votos feita de forma maciça no município”, alega o advogado dos tucanos.

Outro ponto de desrespeito à legislação eleitoral, segundo o PSDB, está ainda o fechamento da urna de Porto Rubim quando faltavam 15 minutos para as 19 horas. As urnas, por determinação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), deveriam ser lacradas às 17 horas em todos os municípios do país.

“O que se constitui em algo mais estranho ainda é que, nesta urna de Porto Rubim, eles expulsaram o único fiscal do PSDB, e o candidato do PT venceu seu adversário, mudando, na última hora, o resultado final da eleição”, informa José Wilson.

É que em Feijó, o candidato Dindim, do PSDB, liderou de ponta a ponta a eleição, por poucos votos, mas perdeu na reta final da apuração, justamente depois de divulgado o resultado da polêmica urna de Porto Rubim.

Mas, ainda segundo o advogado do PSDB, as denúncias de irregularidades na eleição de Feijó não param por aí, pois “muitas outras ocorrências que feriram frontalmente a legislação eleitoral foram registradas em Feijó”.

“O próprio Ministério Público abriu vários processos em relação a eleição em Feijó, e nós juntamos estas ocorrências aos autos. O transporte irregular de eleitores e a doação de cestas básicas, por parte do candidato Juarez Leitão, são alguns desses processos”, alega o advogado.

José Wilson informou ainda à nossa reportagem que existe um clamor popular que sustenta muita indignação pelas fraudes em Feijó, e que o próprio candidato tucano, Dindim, tem se esforçado muito para conter a revolta da população feijoense.

“A população de Feijó está revoltada e quer muito fazer manifestações contra essas fraudes eleitorais, mas o próprio Dindim tem pedido calma ao pessoal, e espera o julgamento da justiça eleitoral”, informa.

O advogado diz que a revolta no município é tanta que os eleitores, sabendo da fraude, até criaram uma frase que toma conta das esquinas do município. “Em Feijó o prefeito é Dindim, Juarez Leitão ganhou em Porto Rubim”, é o mote corrente na cidade, segundo os tucanos.

AMAZONAS

CPI de Coari: Sargento diz que só obedecia ordens de Adail

O ex-secretário de Defesa Social de Coari (município a 363 quilômetros de Manaus), sargento Antônio Carlos Aguiar, apontado pela Polícia Federal (PF) como o chefe de uma milícia naquele município, disse em depoimento que só recebia ordens do prefeito Adail Pinheiro. Ele depôs ontem (21), na CPI de Coari da Assembléia Legislativa do Estado (ALE). As informações são do jornal Diário do Amazonas.

O sargento negou a existência da milícia, mas confirmou a atuação do Comando Delta que, segundo a PF, foi responsável por pelo menos um assassinato ocorrido em 2007. Aguiar disse que o Comando da Polícia Militar em Coari criou cinco grupos: Alfa, Beta, Charles, Delta e Eco. Sobre a função de cada um, ele se limitou a dizer que todos trabalhavam na "proteção ao patrimônio".

O deputado Adjuto Afonso (PP), membro da CPI, disse que o depoimento do sargento indicou que Adail é quem determinava a forma de atuação da milícia. "O sargento negou todas as acusações dos crimes da milícia. Pelo depoimento dele, Adail é chefe de tudo, mas até agora a CPI não aprovou a convocação de Adail", afirmou.

Aguiar depôs acompanhado de seu advogado, Sérgio de Lima. Ele disse que estava à disposição da CPI da ALE, e que não se apresentou antes porque não recebeu a convocação da CPI.

Prorrogação

O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) de Coari, deputado Marco Antônio Chico Preto (PMDB), disse que o prazo de conclusão dos trabalhos foi prorrogado para 15 de dezembro deste ano. A prorrogação ainda não consta do Diário Oficial do Estado (DOE).

Os próximos a serem convocados para depor são o diretor do Departamento de Trânsito de Coari (Detrac), Fabrício Alves; o instrutor do 9º comando da Polícia Militar de Coari, Rildo da Silva Lima e Helder W. do Nascimento Lopes, o 'Pit', integrante da guarda pessoal do prefeito.

Operação 'Vorax'

O sargento da Polícia Militar Antônio Carlos Aguiar foi preso pela Polícia Federal durante a operação 'Vorax', deflagrada em 20 de março deste ano. As investigações levaram à desarticulação de um esquema de corrupção na Prefeitura de Coari, que envolvia fraudes milionárias em licitações e sonegação de impostos.

A polícia descobriu ainda casos de exploração sexual infanto-juvenil e indícios da existência de uma milícia. O processo criminal contra os envolvidos tramita na Justiça Federal.

RORAIMA

MORTE DE FAZENDEIRO - Polícia aponta cunhado como mandante

Quinze dias após o assassinato do fazendeiro Wilmar Fernando Peres, 45, numa emboscada no dia 10 deste mês, na vicinal Jacamin, no Município do Cantá, o delegado Maique Evelin prendeu ontem, em Boa Vista, no bairro Bela Vista, o cunhado dele, Agenor Loiola Mota, acusado de ser o mandante do crime.

Agenor é irmão da mulher do fazendeiro e foi preso em cumprimento a um mandado de prisão preventiva a pedido do delegado. Conforme a Folha apurou, o nome de Agenor surgiu depois que os policiais prenderam outro envolvido na trama para matar Wilmar, o guianense sem documentos João Passarinho.

João foi preso no dia 17 em cumprimento a um mandado de prisão preventiva. Ao ser interrogado, ele admitiu sua participação no caso, porém revelou que o mandante seria Agenor Loiola. Segundo declarou à polícia, Agenor Loiola o procurou e ofertou R$ 3 mil para que matasse o fazendeiro. Por sua vez, João Passarinho contratou dois adolescentes de 16 e 17 anos, índios da maloca Malacacheta, para fazer o “serviço sujo”.

Os adolescentes foram os primeiros a serem identificados e apreendidos ainda em flagrante cerca de 24 horas depois do assassinato. Eles apontaram o nome de João Passarinho. Os dois foram autuados em flagrante e entregues no CSE (Centro SócioEducativo).

O jovem de 17 anos confessou ter atirado em Wilmar Peres com uma espingarda calibre 20. Contou que ele e seu primo de 16 anos cortaram galhos de árvores e colocaram na estrada para forçar a vítima a descer do carro. Depois ficou dentro da mata escondido aguardando que o fazendeiro surgisse para que o plano fosse executado.

Na manhã do dia 10, Wilmar e a esposa saíram de sua fazenda na região da Taboca e vinham para Boa Vista quando o fazendeiro parou o carro e desceu para desobstruir a estrada dos galhos, antes colocados pelos criminosos.

No momento que ele desceu do veículo, foi atingido por um único tiro de espingarda e mesmo ferido conseguiu voltar para dentro do carro. Em seguida, a esposa tomou a direção da caminhoneta do casal e dirigiu até o Pronto Socorro em Boa Vista, aonde o marido já chegou morto.

Ontem ao ser preso, Agenor foi levado ao DPJI (Departamento de Polícia Judiciária do Interior) onde foi interrogado, mas negou que tivesse qualquer envolvimento com a morte do cunhado, mesmo tendo sido submetido a uma acareação com João, que reafirmou ter sido contratado por ele para matar o fazendeiro.

Agenor não falou com a imprensa, porém a Folha conversou com o advogado dele, Stélio Baré, que disse estar convicto da inocência de seu cliente. De acordo com o advogado, Agenor Loiola foi envolvido no crime por ter informado o paradeiro de João, já que o conhecia.

“Eles estavam juntos quando um irmão dele ligou para o celular e disse que o João tinha sido acusado de ter contratado os adolescentes para matar Wilmar. Ao mesmo tempo, o irmão também perguntou se sabia aonde encontrá-lo e o meu cliente informou”, disse o advogado, acrescentando que seu cliente não tinha motivo para mandar matar o cunhado.

PEIXE – A Folha recebeu a informação de que a morte do fazendeiro foi em decorrência de um furto de peixes de sua criação. O delegado Maique não confirmou essa informação, porém também não a desmentiu. Ele revelou que durante a prisão de Agenor foram apreendidos cerca de R$ 5 mil, uma espingarda e munição calibre 28.

O delegado suspeita que parte do dinheiro apreendido serviria para pagar o crime encomendado, mas como não foi confirmado, ele restituiu o montante para a esposa de Agenor.

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