Agevisa detecta fraude no oxigênio vendido a hospitais de Rondônia; usuários consumiam ar comprimido

Agevisa detecta fraude no oxigênio vendido a hospitais de Rondônia; usuários consumiam ar comprimido

Agevisa detecta fraude no oxigênio vendido a hospitais de Rondônia; usuários consumiam ar comprimido

Foto: Divulgação

Receba todas as notícias gratuitamente no WhatsApp do Rondoniaovivo.com.​

A Agência Estadual de Vigilância Sanitária – AGEVISA – deu início nesta terça-feira (30), a uma série de inspeções nos hospitais de Rondônia devido a uma denúncia de fraude no oxigênio vendido as unidades hospitalares. De acordo com a denúncia, a Prefeitura de Cacoal teria comprado oxigênio hospitalar com nível de pureza abaixo do exigido pelas autoridades de saúde e nessas condições coloca em risco a vida dos pacientes.
 
Todo o estoque da Unidade Mista de Cacoal foi lacrado pelos fiscais da Agência, porque, em exames preliminares, aferiu-se que a qualidade do oxigênio adquirido é de menos de 70%, quando o mínimo exigido seria de 97% de pureza. Menos que isso, é considerado ar comprimido e serve apenas para soldagem e enchimento de pneus.
 
Dessa forma, o produto coloca em risco a vida de crianças, idosos e pacientes de alto risco, em estado de convalescença e com debilidade no sistema imunológico. O oxigênio foi vendido pela empresa Oxigênio do Amazônia, empresa sediada em Porto Velho.
 
Na Capital
 
Devido a fraude detectada em Cacoal, a Agevisa deu início a uma fiscalização rigorosa em todas as unidades de saúde. Em Porto Velho, na manhã desta quarta-feira (01), fiscais estiveram no Hospital Panamericano, João Paulo II, Hospital de Base, Hospital Infantil Cosme e Damião, Cemetron, além de postos e clínicas particulares. Em todos esses locais os fiscais estão aferindo a qualidade do oxigênio que está sendo utilizado no tratamento de pacientes.
 
Das inspeções do início desta manhã, os fiscais não conseguiram fazer a aferição do oxigênio fornecido no Hospital Panamericano, pois ao chegarem, o hospital estava recebendo  carregamento do produto e teriam que aguardar até o final do abastecimento.
 
Informações preliminares são que o oxigênio aferido até agora da empresa Oxiporto (outra distribuidora do produto) estão dentro da normalidade e fornecem realmente oxigênio puro às unidades de saúde.
 
O chefe da Agevisa, Gilberto Miotto, alertou que o índice de pureza do oxigênio utilizado nos hospitais da rede pública brasileira, exigida pela legislação, é de 97%. Os cilindros de oxigênio lacrados em Cacoal apresentavam índice de 36% a 40%. As amostras já foram examinados e os resultados farão parte de um relatório que será entregue ao Ministério Público de Rondônia nos próximos dias.
 
Segundo Gilberto Miotto a empresa Oxigênio da Amazônia que forneceu o oxigênio para as unidades de Saúde de Cacoal está sediada em Rondônia, há pouco mais de 1 ano.
 

Sobre a possível morte de pessoas pelo consumo do oxigênio, Miotto falou apenas que tem essa informação e que a investigação sobre os óbitos, deverá ser feita pelo Ministério Público.

Veja também:

Prefeitura de Cacoal compra oxigênio inadequado e põe em risco a vida de crianças e idosos na Unidade Mista

Direito ao esquecimento

A política de comentários em notícias do site da Rondoniaovivo.com valoriza os assinantes do jornal, que podem fazer comentários sobre todos os temas em todos os links.

Caso você já seja nosso assinante Clique aqui para fazer o login, para que você possa comentar em qualquer conteúdo. Se ainda não é nosso assinante Clique aqui e faça sua assinatura agora!

Na sua opinião, qual companhia aérea que atende Rondônia presta o pior serviço?
Você ainda lê jornal impresso?

* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!

MAIS NOTÍCIAS

Por Editoria

PRIMEIRA PÁGINA

CLASSIFICADOS veja mais

EMPREGOS

PUBLICAÇÕES LEGAIS

DESTAQUES EMPRESARIAIS

EVENTOS