Ventilador de teto desaba na cabeça de estudante na sala de aula em escola pública de Porto Velho

Ventilador de teto desaba na cabeça de estudante na sala de aula em escola pública de Porto Velho

Ventilador de teto desaba na cabeça de estudante na sala de aula em escola pública de Porto Velho

Foto: Divulgação

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A segurança no ambiente escolar, onde crianças passam grande parte de seu tempo diário, deve ser uma prioridade de núcleos governamentais. No entanto, um caso ocorrido na ultima sexta-feira (24/08), numa escola pública de Porto Velho, no qual um ventilador de teto caiu na cabeça de uma estudante quando assistia aula, evidencia a possibilidade de crianças estarem correndo até risco de vida no período médio de 25 horas semanal que passam na escola. O caso referido aconteceu na Escola Estadual Orlando Freire, localizado na Avenida Rio de Janeiro, no bairro Nova Porto Velho. A estudante Jaqueline Santiago da Silva, de 18 anos, recebera, quando assistia aula, uma forte pancada na cabeça, caindo desnorteada ao chão. O ventilador de teto, mal fixado ou com bases de fixação desgastadas, acabou desabando sobre a adolescente, que por pouco não foi golpeada fatalmente pela hélice em movimento. Segundo a mãe de Jaqueline, a senhora Rosalina Santiago, a noticia do ocorrido chegou à ela través da própria filha que ligou de um orelhão da escola, após ser levada para um pronto-socorro por representantes da Secretaria de Estado da Educação (Seduc) que, por acaso, estavam na unidade escolar. “Eles levaram minha filha para o Posto do [bairro] Tancredo Neves. Lá o médico deu duas injeções nela para parar a dor, e depois eles [os funcionários da Seduc] deixaram ela na escola. Eles deveriam deixar pelo menos a menina em casa!”, reclamou a mãe. Rosalina é separada, e para sustentar a família trabalha durante a noite numa barraca de lanches situada numa esquina, entre as avenidas Sete de Setembro e Júlio de Castilho. Segundo ela, no mesmo dia do acidente, levou a filha até o Hospital de Base a fim de ser submetida ao exame raio-x na cabeça, e que, para isso, teve que conseguir dinheiro emprestado com uma vizinha, pois não dispunha de dinheiro na ocasião. “Sexta-feira eu fui trabalhar morrendo de preocupação com Jaqueline, porque ela ficou se queixando de muita dor na cabeça. E até agora, nem o pessoal da escola nem da Seduc não deram nem um telefonema sequer para saber como ela está. Esse pessoal não está nem aí p’ra ninguém! Eu só peço que eles ajeitem direito as escolas para isso não acontecer com mais ninguém. Por pouco minha filha tinha morrido!”, disse Rosalina. Ao finalizar, a mãe deixa transparecer nas palavras sua preocupação: “Esse negócio de pancada na cabeça me deixa com muito medo. Um dia eu soube de um rapaz que levou um baque na cabeça e achou que estava bem, mas acabou morrendo. Deus o livre de isso acontecer com a Jaque!”. *VEJA TAMBÉM: * Estudantes são detidos com revólver dentro do banheiro do Orlando Freire * Polícia Militar reforça segurança na escola Orlando Freire
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