Fundada há 25 anos, a AREF propugna pela organização e atuação eficiente e eticamente responsável dos Engenheiros Florestais e tem contribuído significativamente para o desenvolvimento sustentável de Rondônia, em seus aspetos técnico e científico, político, econômico, sócio-cultural e ambiental.
A AREF tem sido responsável pela organização dos Engenheiros Florestais em Rondônia, desde sua fundação, em 1982 aos dias atuais.
Os associados da AREF participaram decisivamente na criação, implementação e consolidação do Estado de Rondônia, e colaboram no processo de desenvolvimento sócio-econômico e ecológico regional muito antes da sua fundação, em 1981, até a presente data, ao lado de outros profissionais de outras categorias.
A AREF participou ativamente no aprimoramento do exercício profissional, com a criação e funcionamento pleno do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Rondônia/CREA-RO e da legislação pertinente. Ajudou na criação e consolidação do Clube de Engenharia e do Sindicato dos Engenheiros de Rondônia/SENGE-RO, viabilizando o fortalecimento dos profissionais liberais deste Estado.
Esteve presente na criação e administração de órgãos públicos, como o Instituto Estadual de Florestas/IEF-RO, Secretaria de Meio Ambiente/SEMARO e Instituto de Terras/ITERON, posteriormente fundidos na Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental de Rondônia/SEDAM. Tem assento no Conselho Estadual de Meio Ambiente/CONSEMA e na sua Secretaria Executiva. Influiu na criação da Fundação Instituto de Meio Ambiente de Porto Velho/FIMA, hoje Secretaria de Meio Ambiente/SEMA, bem como na criação e implementação do Parque Natural de Porto Velho, conhecido como Parque Ecológico; Polícia Militar Florestal e Ambiental; no funcionamento e modernização do antigo IBDF, hoje IBAMA e na raiz das Unidades de Conservação federais e estaduais em Rondônia, bem como no Conselho Estadual de Recursos Hídricos e no Comitê de Bacias Hidrográficas, esperando por estar nos futuros Comitês desta natureza, assim como no Serviço Florestal Brasileiro, se em Rondônia vier a ser instalado.
Participou na elaboração de toda a legislação ambiental, florestal, desenvolvimento industrial de Rondônia.
Co-elaborou importantes Planos e Programas governamentais, como o Agropecuário e Florestal/PLANAFLORO, o Zoneamento Sócio-econômico e Ecológico/ZSEE, Agenda Úmidas, o Sistema Ambiental de Rondônia, só para citar alguns, que se transformaram em Políticas Públicas.
Participou na criação e funcionamento do primeiro curso de Engenharia Florestal de Rondônia, da Faculdade de Ciências Exatas e Letras de Rondônia/FARO, que já formou a sua primeira turma, no final do ano passado, Pioneiros da nova ordem da vanguarda florestal de Rondônia.
Integra movimentos sociais e de cidadania, como o Encontro de Águas de Rondônia Wilson Bernardi, a Comissão Insterinstitucional de Educação Ambiental/CIEARO, através do CREA/RO e articula a criação dos Comitês de Bacias Hidrográficas, ao lado de outras entidades profissionais, sociais, ecológicas, etc.
Por tudo isto a AREF é considerada de utilidade pública estadual, através da Lei nº 84/85, imprescindível, portanto, ao Estado e ao povo de Rondônia.
Por isto, há muito o que comemorar nas Bodas de Prata da AREF.
Uma das comemorações será a realização do V ENCONTRO DE ENGENHEIROS FLORESTAIS, em setembro de 2007, em Porto Velho.
No Encontro será retratado o atual panorama do Setor Florestal de Rondônia, em termos de Pesquisa, Extensão, Assistência Técnica, Ciência e Tecnologia, Incentivos fiscais e Crédito e as perspectivas para o futuro, dentre outras temáticas, traduzidas em Política Florestal com vistas ao desenvolvimento sustentável de Rondônia.
Colocar em prática importantes atividades como a recuperação de áreas degradadas pela agropecuária, exploração florestal, mineração e garimpagem; recompor matas ciliares dos mananciais hídricos; reconstituir as áreas de Reserva Florestal das propriedades rurais/ARL; executar o manejo florestal público e fiscalizar os particulares; contribuir para modernizar o parque industrial e diversificar a linha de produção; articular a geração de novos produtos; buscar novas tecnologias, incentivando o incremento na pesquisa, no ensino e na a extensão e colaborar para a devida assistência técnica aos produtores rurais e industriais da madeira e de produtos não madeireiros (óleos, frutos, fibras, têxteis, tintoriais, medicinais, e tantos outros). E mais, cooperar para a humanização da paisagem com a arborização urbana; intervir na melhoria da vida rural, no campo e na floresta e nas cidades; aprimorar a legislação florestal e ambiental e concorrer para o engrandecimento das políticas públicas no Setor Florestal, especialmente gestão das florestas são os objetivos e metas da AREF.
Tal Política de Ação visa, fundamentalmente, aquecer a economia local, gerar emprego e proporcionar renda, preservar e conservar os ecossistemas e nos tornar mais felizes, nossos filhos e nossos netos e todos os outros que virão.
Comemoremos juntos !
Governo, empresários do setor de base florestal, engenheiros e estudantes de engenharia florestal, produtores rurais podem e devem transformar rondônia na capital mundial da madeira.
A hora é essa!
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(¹) Engenheiro Florestal e de Segurança do Trabalho e presidente da AREF
(²) Engenheiro Florestal e vice-presidente da AREF
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