Moradora do Nacional contesta legitimidade de obras da prefeitura para ampliação de córrego que fica no seu terreno - Confira fotos
Foto: Divulgação
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Matéria atualizada às 18h00 para correção de informação Na manhã desta segunda-feira (21) engenheiros da prefeitura de Porto Velho e técnicos da FUNASA (Fundação Nacional de Saúde) estiveram no bairro Nacional, zona Norte da capital, para dar prosseguimento na execução do projeto de ampliação do córrego do local, pois, de acordo com os técnicos da FUNASA, o córrego é um criadouro dos mosquitos da malária. Estudos realizados no ano passado comprovaram que a corrente de água tem quatro focos da doença. O engenheiro Salatiel Leonardo, da Secretaria Municipal e Obras (SEMOB), que se encontrava no local, disse para a reportagem do Rondoniaovivo.com que é preciso ampliar o entorno da água porque ela fica parada em certos pontos do seu percurso. No entanto Maria das Graças, moradora na área há mais de 18 anos, impediu que a pá-carregadeira fizesse o serviço, pois, segundo ela, atrás do seu quintal existe uma nascente. Foi preciso chamar a Polícia Militar para conter os ânimos de Maria das Graças, que estava muito exaltada. Segundo o engenheiro da SEMOB, Maria tentou agredir fisicamente algumas pessoas da equipe. Na versão de Maria das Graças, um suposto engenheiro da prefeitura, de pré-nome Paulo, tentou agredi-la fisicamente e falou para a senhora calar a boca. Além disso, segundo ela, o mesmo ainda fez gestos obscenos e a xingou. A artesã Maria das Graças disse a reportagem que até o fim do dia faria uma ocorrência policial acusando o engenheiro de agressão física e verbal. Porém, o condutor da pá-carregadeira, que não quis se identificar, disse que outro engenheiro, integrante da equipe, enfatizou que não havia necessidade de escavar e ampliar o córrego naquela área. Maria que estava muito nervosa e chorava copiosamente falou entre soluços que um policial militar a ameaçou de lhe prender se não se contesse. No limite da emoção, Maria chegou a jogar as mãos no peito do policial, gritando: “Se eu sou vagabunda, me prenda!”. O policial nada fez. Maria informou à redação que técnicos da SEMA (Secretaria Municipal de Meio Ambiente) foram no local e verificaram o suposto "olho d´água", concordando com a moradora, de que não há viabilidade do serviço ser feito, pois contrariava normas de proteção a nascentes. Logo depois os técnicos da FUNASA e os engenheiros da prefeitura deixaram o local. A reportagem tentou entrar em contato com o engenheiro da prefeitura, Salatiel Leonardo, para saber a versão da suposta agressão sofrida por Maria das Graças pelo engenheiro de pré-nome Paulo, mas o seu telefone se encontrava na caixa de mensagem.
A reportagem do Rondoniaovivo.com perguntou para o engenheiro José Nunes da Silva, que fazia parte da equipe que estava no local, se a prefeitura havia informado ou notificado a moradora, o engenheiro disse que há um ano a administração municipal fez um levantamento topográfico na área e informou a todos os moradores o que poderia ser feito no local.
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