MP apreende veículos, equipamentos e produtos por crime ambiental em Rolim de Moura
O Ministério Público de Rolim de Moura, com apoio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental-SEDAM e as Polícias Civil e Militar, desencadeou a operação intitulada “Castelo de Areia”, para combater a extração ilegal de areia nos leitos e margens dos rios de Rolim de Moura. A atividade ilegal vem degradando áreas de preservação permanente. Em diligência realizada nesta segunda-feira (09), foram apreendidas 05 caminhões caçambas, além de 01 retroescavadeira, 01 pá-carregadeira, 04 motores acoplados com bombas, 01 balsa, além de dragas, maracas, mangueiras e outros equipamentos.
A operação foi coordenada pelos promotores de justiça Marcelo Lincoln Guidio e Leandro da Costa Gandolfo, da comarca de Rolim de Moura. Segundo os promotores, desde a realização da 3ª Oficina de Direito Ambiental, os representantes do Ministério Público resolveram intensificar os trabalhos de conscientização para a preservação ambiental, assim como de combate às práticas que degradam o meio ambiente.
Após receber a notícia de que estavam extraindo areia em áreas de preservação permanente nso municípios de Rolim de Moura, os promotores começaram a apurar a informação, quando então desencadeou-se a operação “Castelo de Areia”, que resultou nas diligências ocorridas nesta segunda-feira (09), nas Linhas 176, km 04, lado Norte, Linha 25, lado Sul, entre as Linhas 172 e 168 e na Linha 172, km 01, lado Norte. Foi constatado crime ambiental de extração ilegal de areia em área de preservação permanente, afetando os rios Palha e Bamburro.
Ao final das diligências foram lavrados Termos Circunstanciados com os supostos infratores Antonio Carlos da Silva, Sidnei Fernandes de Souza e Aparecido de Souza Lima. Ainda foram apreendidos os veículos, equipamentos e produtos da Cascalheira Primavera, Areial Casa Forte e de Antonio Carlos da Silva, o “Tonho da Areia”. Segundo o promotor Marcelo Lincoln Guidio, as empresas além de responderem judicialmente pela prática, também serão objeto de averiguação e possível autuação administrativa por parte do órgão ambiental.